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http://hdl.handle.net/10071/14134
Autoria: | Dores, António |
Data: | Dez-2015 |
Título próprio: | O que há a discutir sobre prisões? |
Palavras-chave: | Prisões Sociedade Reflexão |
Resumo: | Há pessoas que queremos longe das nossas vidas. Só temos uma vida e queremos ser felizes. O desterro foi, e é, uma das maneiras de ver longe quem não se deseja. O que foi aproveitado nos Descobrimentos. O estado condenava às galés o pessoal indispensável à aventura (metade dos navegantes morria durante a viagem até à Índia). Entre os quais Camões. Tocqueville, nas primeiras décadas do século XIX, inspeccionou as penitenciárias norte-americanas, e informou os franceses que a modernização das penas significava maior dureza das condenações. Com o degredo, alegou, os sobreviventes para o ultramar poderiam refazer as suas vidas. Quem entrasse numa prisão perderia essa possibilidade. Apesar do risco de morte ser menor, o isolamento social, a miséria, era o destino inelutável. Muitas reformas prisionais depois, muitos esforços para humanizar as penas, incluindo a institucionalização de regimes de prevenção das torturas, pode perguntar-se, quem são os presos, o que fazem as prisões, porque se mantém actuantes? |
Arbitragem científica: | no |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | CIES-OP - Outras publicações |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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