Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/13846
Autoria: Cunha Gomes da Silva, Cédrick
Carvalho Benício de Mello, Sérgio
Data: 30-Jun-2017
Título próprio: Recife, Veneza Brasileira: repensando a mobilidade urbana a partir de seus rios
Número: 34
Paginação: 110-132
ISSN: 2182-3030
DOI (Digital Object Identifier): 10.15847/citiescommunitiesterritories.jun2017.034.art09
Palavras-chave: Espaços urbanos
Navegabilidade
Mobilidade potencial
Motilidade
Sustentabilidade
Resumo: Muitas cidades são ricas em rios, canais e estuários que configuram e embelezam suas paisagens urbanas. Tradicionalmente utilizados como rotas de transporte e espaços de lazer, passaram por períodos de degradação com intensas poluições domésticas e industriais de águas. Recentemente, tais espaços têm sido pensados enquanto alternativas para o contexto distópico das cidades contemporâneas, desafiando o modelo hegemônico de mobilidade individual e privada trazendo benefícios sociais, culturais e ambientais. Recife, considerada popularmente como Veneza brasileira pela quantidade de rios que cruzam a cidade, tem se destacado por investir em um projeto piloto que busca despoluir as águas de seus rios e transformá-los em corredores fluviais para o transporte público. O projeto Rios da Gente surge como uma mobilidade potencial que pode democratizar e pluralizar as opções de modos de transporte de sua população. Este artigo tem, então, como objetivo analisar este projeto de navegabilidade enquanto uma forma de mobilidade potencial seguindo o conceito de motilidade apresentado por Kaufmann (2002) e partindo do modelo de mobilidade potencial desenvolvido por Kellerman (2012). Contudo, procuramos abordar as considerações sobre tal modelo e conceitos básicos para uma reflexão tanto a nível individual como coletivo, por exemplo, o planejamento e gestão sustentável da mobilidade urbana. Partindo dos conceitos que constituem uma mobilidade potencial e sua apropriação, passamos a focar em aspectos dos indivíduos/usuários mas, principalmente, as considerações societais desses elementos.
Many cities are rich in rivers, canals and estuaries that make up and beautify their urban landscapes. Traditionally used as transport routes and recreational areas, they have gone through periods of degradation with intense domestic and industrial pollution. Throughout the last decades, such spaces have been designed as alternatives to the dystopian context of contemporary cities, challenging the hegemonic model of individual private mobility and bringing social, cultural and environmental benefits. Recife, regarded as the Brazilian Venice for its number of rivers, has begun to invest, as of 2012, in a project that aims to clean up the waters of its rivers and transform them into corridors for public transport. The project Rios da Gente emerges as a potential mobility that can democratise and pluralise the options of its transport modes. This article aims to analyse this project as a potential mobility, following the concept of motility presented by Kaufmann (2002) and based on the potential mobility's model developed by Kellerman (2012). These model and basic concepts show themselves useful to think about both micro and macro levels, for example, of the planning and sustainable management of urban mobility. Based on the concepts that constitute a potential mobility and its appropriation, we focus on aspects of individuals/users but mainly societal considerations of these elements.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DINÂMIA'CET-RI - Artigos em revistas internacionais com arbitragem científica

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