Similarity and dissimilarity in immigration contexts: Different dimensions, different processes

Abstract

This work analyses the effects of intergroup similarity/dissimilarity on intergroup attitudes within the context of the relationship between Portuguese (majority) and immigrant groups. Literature shows that the relation between intergroup similarity/dissimilarity and intergroup attitudes is far from straightforward. One perspective emerging from the Goal Interdependence Approach (Sherif, Harvey, White, Hood & Sherif, 1961) hypothesizes that this relationship is moderated by the perception of goal interdependence (Brown & Abrams, 1986). A different perspective emerges from the Social Identity Approach (Tajfel & Turner, 1979; Turner, Hogg, Oakes, Reicher & Wetherell, 1987) and proposes that ingroup identification takes on that moderating role (Jetten, Spears & Postmes, 2004). This work attempts to conciliate the two perspectives, considering the domain of applicability of each moderator and hypothesising that this applicability depends on the dimension (symbolic vs. instrumental) that the perception of similarity/dissimilarity refers to. Thus, we propose that when intergroup similarity/dissimilarity refers to an instrumental dimension (i.e. aspects that influence the ability to achieve material resources), the relationship between intergroup similarity/dissimilarity and intergroup attitudes is moderated by the perception of goal interdependence (competition vs. cooperation) and when intergroup similarity/dissimilarity is defined along a symbolic dimension (i.e. aspects irrelevant to the ability of achieving material resources), the relationship will be moderated by the individual’s level of ingroup identification. We present empirical evidence providing general support for these hypotheses in six experimental studies that analyse the effects of intergroup similarity/dissimilarity (between Portuguese and immigrants) on the attitudes that Portuguese express towards the depicted immigrant group.

Este trabalho analisa os efeitos da semelhança/diferença intergrupal nas atitudes intergrupais no contexto das relações entre Portugueses (maioria) e grupos imigrantes. A literatura revela que a relação entre semelhança/diferença intergrupal e atitudes intergrupais está longe de ser directa. Uma perspectiva derivada da Abordagem da Interdependência de Objectivos (Sherif, Harvey, White, Hood & Sherif, 1961) hipotetiza que esta relação é moderada pela percepção de interdependência de objectivos (Brown & Abrams, 1986). Uma perspectiva diferente emerge da Abordagem da Identidade Social (Tajfel & Turner, 1979; Turner, Hogg, Oakes, Reicher & Wetherell, 1987) propondo que a identificação endogrupal toma esse papel moderador (Jetten, Spears & Postmes, 2004). Este trabalho procura conciliar estas duas perspectivas, considerando o domínio de aplicação de cada moderador e hipotetizando que esta aplicabilidade depende da dimensão (simbólica vs. instrumental) a que a percepção de semelhança/diferença se refere. Assim, propomos que quando a semelhança/diferença intergrupal se refere a uma dimensão instrumental (i.e. aspectos que influenciam a capacidade de adquirir recursos materiais), a relação entre semelhança/diferença intergrupal e atitudes intergrupais é moderada pela percepção de interdependência de objectivos (competição vs. cooperação), e quando a semelhança/diferença intergrupal é definida segundo uma dimensão simbólica (i.e. segundo aspectos irrelevantes para a capacidade de adquirir recursos materiais), então a relação será moderada pelo nível de identificação endogrupal do indivíduo. Apresentamos argumentos empíricos que oferecem apoio geral para as hipóteses em seis estudos experimentais que analisam os efeitos da semelhança/diferença intergrupal (entre Portugueses e imigrantes) nas atitudes que os Portugueses expressam face ao grupo imigrante retratado.