Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/12455
Autoria: Oliveira, Sandra Elisabete Henriques de
Orientação: Esteves, Francisco Gomes
Carvalho, Helena Maria Barroso
Data: 25-Out-2016
Título próprio: (In)visível para quem?: um olhar sobre o estigma internalizado, auto-estima e qualidade de vida em pessoas com doença mental
Referência bibliográfica: Oliveira, S. E. H. (2016). (In)visível para quem?: Um olhar sobre o estigma internalizado, auto-estima e qualidade de vida em pessoas com doença mental [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/12455
ISBN: 978-989-8862-70-9
Palavras-chave: Doença mental -- Mental illness
Auto-estima -- Self esteem
Estigma
Qualidade de vida -- Quality of life
Estudo empírico
Internalized stigma
Self-esteem
Clinical diagnosis
Resumo: Estudos sugerem que muitas pessoas que internalizam o estigma da doença mental experienciam auto-estima diminuída e deterioração da sua qualidade de vida. Porém, a relação entre estigma internalizado e auto-estima e domínios que compõem a qualidade de vida mantém-se por investigar apesar de inúmeras pistas na literatura apontarem para a sua potencial importância. Na presente investigação, baseada numa amostra psiquiátrica de 403 adultos (231 homens e 172 mulheres), entre 19 e 79 anos (M = 43.97, DP = 12.96) acompanhados em contextos hospitalares e comunitários, o Estudo 1 indicou que as medidas de avaliação ISMI, RSES e WHOQOL-Bref mostraram-se adequadas para aplicação em diversos diagnósticos clínicos e diferentes contextos de tratamento. O Estudo 2 testou um modelo que evidenciou o papel mediador da auto-estima na relação entre estigma internalizado e domínios da qualidade de vida (psicológico, ambiente, nível de independência, físico e relações sociais). O Estudo 3 analisou a associação entre diagnósticos clínicos e contextos de tratamento e níveis de estigma internalizado, auto-estima e satisfação com as relações sociais em pessoas com esquizofrenia e perturbações do humor; identificou quatro perfis clínicos distintos destacando que, a internalização do estigma e insatisfação com as relações sociais e indicadores sociodemográficos associados constituem um factor de risco agravado para o isolamento social na esquizofrenia. Globalmente, estes resultados sugerem a necessidade de intervenções que reforcem a auto-estima e melhorem a qualidade de vida daqueles que internalizam o estigma da doença mental. Tal deverá constituir foco de atenção na investigação e prática clínica, assumindo-se como um aspecto particularmente relevante no actual cenário de desinstitucionalização, em Portugal.
Research suggests that many people who internalize mental illness stigma often experience reduced self-esteem and impaired quality of life. However, the relationship between internalized stigma and self-esteem and domains that comprise quality of life remains to be addressed although numerous clues of its potential importance have been previously referred by the literature. In this research, based on a psychiatric sample of 403 adults (231 men and 172 women), ages between 19 and 79 years (M = 43.97, S.D. = 12.96), receiving professional mental health care in hospital-based services and community-based facilities, Study 1 showed that the ISMI, RSES and WHOQOL-Bref demonstrate to be adequate measures to be used in several clinical diagnoses and different treatment settings. In Study 2 a model was tested, which evidenced the mediating role of self-esteem on the relation between internalized stigma and quality of life domains (psychological, environment, level of independence, physical and social relations). Study 3 analyzed the association between clinical diagnoses and treatment settings and levels of internalized stigma, self-esteem and social relationships satisfaction in persons with schizophrenia and mood disorders; four distinct clinical profiles were identified, highlighting that internalized stigma and social relationships dissatisfaction, and associated sociodemographic indicators appear to be a risk factor for social isolation in schizophrenia. Generally, these results suggest the need for the development of interventions aimed to reinforce self-esteem and to improve the quality of life of those who internalize mental illness stigma. This should be at the focus of research and clinical practice, which is particularly important in the current scenario of deinstitutionalization, in Portugal.
Designação do grau: Doutoramento em Psicologia
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-TD - Teses de doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
phd_sandra_henriques_oliveira.pdf3,85 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.