Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/1199
Autoria: Isaksen, Lise
Devi, Uma
Hochschild, Arlie
Data: Jan-2008
Título próprio: Global Care Crisis. Mother and child’s-eye view
Número: 56
Paginação: 61-83
ISSN: 0873-6529
Palavras-chave: globalização e cuidados pessoais
mães migrantes
crianças
prestadoras de cuidados
global care
migrant mothers
children
caregivers
Resumo: As trabalhadoras migrantes enviam dinheiro que ganham em casas ricas no Norte para as suas famílias pobres e de classe média no Sul. Enquanto o dinheiro caminha para o Sul, o trabalho do cuidar caminha para o Norte, criando um “défice de cuidados” no Sul.Noentanto, ouvimos com frequência a história emotiva de quem recebe cuidados no Norte e a história económica dos prestadores de cuidados no Sul. Recorrendo a estudos recentes sobre filhos de trabalhadores migrantes na Costa Rica, nas Filipinas e emKerala, na Índia, exploramos o processo através do qual estas crianças são cuidadas e as provas emocionais que têm de superar com muita frequência: gerir a incompreensão da ausência da mãe, a tristeza por essa ausência, a inveja das crianças com mães não migrantes e a ambivalência relativamente aos presentes materiais. Muitos—tanto no Sul como no Norte—ocultam a experiência dessas crianças, consideram-na normal ou discutem-na como matéria privada da moralidade da mãe. Mas o défice do cuidar, entre outros factores, é umprejuízo trágico e oculto que resulta da nossa incapacidade social para encontrar melhores formas de distribuição da riqueza do globo.
Female migrant workers send money they earn in affluent homes of the North to their poor and middle class families in the South. As money flows south, caring labor flows north, creating a “care drain” in the South. Yet, we often hear the emotional story of care recipients of the North and the economic story of care givers from the South. Drawing on recent scholarship on the children of migrant workers in Costa Rica, the Philippines and Kerala, India, we explore the many ways in which such children receive care, and the emotional tasks they often face: to manage doubt as to why one’s mother left, sadness at her absence, envy of children with non-migrant mothers, and ambivalence about material gifts. Many — in both the South and North—suppress the children’s experience, normalize it, or discuss it as a private matter of a mother’s morality. But the care drain is, among other things, a tragic hidden injury that results from our social failure to find better ways to fairly distribute the wealth of the globe.
Les travailleuses migrantes envoient l’argent qu’elles gagnent dans les belles maisons du nord à leurs familles pauvres et de la classe moyenne du sud. Tandis que l’argent circule vers le sud, les soins maternels circulent vers le nord, créant un «déficit de soins» dans le sud. Cependant, on entend souvent l’histoire émouvante de ceux qui reçoivent les soins dans le nord et l’histoire économique des prestataires de soins dans le sud.Àpartir d’études récentes sur les enfants des travailleuses migrantes au Costa Rica, aux Philippines et à Kerala, en Inde, nous avons étudié le processus par lequel on prend soin de ces enfants et les épreuves émotionnelles qu’ils doivent souvent surmonter: incompréhension de l’absence de la mer, tristesse causée par cette absence, jalousie à l’égard des enfants dont les mères ne sont pas migrantes et ambivalence vis-à-vis des cadeaux matériels. Beaucoup—aussi bien dans le sud que dans le nord—cachent l’expérience de ces enfants, la considèrent normale ou en parlent comme d’une affaire privée de la moralité de la mère. Mais, entre autres facteurs, le déficit de soins est un préjudice tragique et caché qui découle de notre incapacité sociale à trouver de solutions mieux adaptées à la répartition des richesses sur la planète.
Las trabajadoras emigrantes envían dinero que ganan en casas ricas en el Norte para sus familias pobres y de clase media en el Sur. Al mismo tiempo que el dinero va para el Sur, el trabajo del cuidado se dirige hacia el Norte, creando así un “déficit del cuidado” en el Sur. Sin embargo, oímos con frecuencia, la historia emotiva de quien recibe el cuidado en el Norte y la historia económica de quien cuida en el Sur. Recurriendo a estudios recientes sobre hijos de trabajadores emigrantes en Costa Rica, en Filipinas y en Kerala, en la India, exploramos el proceso a través del cual estos niños son cuidados y las pruebas emocionales que tienen que superar a menudo: administrar la incomprensión de la ausencia de la madre, la tristeza por esa ausencia, la envidia de las criaturas con madres no emigrantes y la ambivalencia en relación a los regalos materiales. Muchos—tanto en el Sur como en el Norte —ocultan la experiencia de esas criaturas, la consideran normal o la discuten como asunto privado de la moralidad de la madre. Pero el déficit del cuidado, entre otros factores, es un prejuicio trágico y oculto, producto de nuestra incapacidad social para encontrar mejores formas de distribución de la riqueza global.
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica

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