Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/10171
Autoria: Silva, Ângela Maria Bento da
Orientação: Pedroso, Paulo José Fernandes
Data: 2014
Título próprio: Perfis sociais juvenis na precariedade
Referência bibliográfica: SILVA, Ângela Maria Bento da - Perfis sociais juvenis na precariedade [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2014. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/10171>.
Palavras-chave: Jovens precários
Precariedade
Representações
Expetativas
Young precarious
Precarity
Representations
Expectations
Resumo: O mercado de trabalho na era do fordismo era, essencialmente, caracterizado pela rigidez presente nos padrões de produção e nas práticas consecutivas de Henry Ford na tentativa de vinculação do capital ao trabalho. Com o advento da era da flexibilidade, no tempo da metáfora da modernidade líquida de Zygmunt Bauman, sob a preposição de que o espaço é um entrave para os avanços do tempo, viu-se emergir, em contraponto, a precariedade. As formas de trabalho precárias, consideradas como um tipo de emprego sem estatuto, não-standard ou atípico, contrariam a conceção de emprego para a vida e são adversárias aos termos de estabilidade e segurança, colocando em causa a previsibilidade do futuro. Tendo em conta que em Portugal o número de contratos de trabalho temporário celebrados tem vindo a aumentar, torna-se pertinente auscultar as experiências e vivências de jovens, entre os 20 e os 35 anos, com contratos de trabalho temporários, de forma a criar perfis sociais juvenis na precariedade. Lançado o desafio, assumindo como problemática o modo como a precariedade afeta a vida dos jovens, as suas representações e expetativas em relação ao futuro pessoal e profissional, o processo de investigação obedeceu a uma abordagem qualitativa, onde foram aplicadas entrevistas semi-diretivas a 15 jovens. Neste sentido, foi possível determinar 4 perfis: os precários passageiros, os precários desencorajados, os precários hesitantes e os precários despojados.
The labor market in the era of fordism was, essentially, characterized by the rigidity present in production patterns and consecutive practices of Henry Ford in an attempt to link the capital to labor. With the advent of the era of flexibility, at the time of the metaphor of liquid modernity by Zygmunt Bauman, under the preposition that space is an obstacle to the progress of time, we saw the emergence of precarity. The forms of precarious work, considered as a type of employment without status, non-standard or atypical, demystify the conception of employment for life and are opposing the terms of stability and security, putting in question the predictability of the future. Having regard to the fact that in Portugal the number of temporary contacts has increased, becomes relevant listening to the experiences of young people, between the ages of 20 and 35 years, with temporary employment contracts, in order to create social profiles juveniles on precarity. Launched the challenge, assuming as a problem how the precarity affects young people´s lives, their representations and expectations relating to personal and professional future, the research process followed a qualitative approach, were applied semi-structured interviews to 15 young people. In this sense, it was possible to determine 4 profiles: the passengers precarious, the discouraged precarious, the hesitant precarious and the stripped precarious.
Designação do grau: Mestrado em Sociologia
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Restrito
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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