Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/8744
Autoria: Gaudêncio, Ana Sofia
Orientação: Pinto, Paulo Tormenta
Milheiro, Ana Vaz
Data: 2014
Título próprio: Metrópole clandestina
Referência bibliográfica: Gaudencio, A. S.(2014). Metrópole clandestina [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/8744
Palavras-chave: Periferia
Clandestino
Portela da Azóia
Auto-Construção
Informal
Periphery
Clandestine
Portela da Azóia
Self-construction
Resumo: A dissertação surge de um primeiro interesse – pode a arquitectura informal também desencadear revolução? Introduz uma reflexão acerca da forma de fazer cidade e arquitectura, bem como do papel do arquitecto neste exercício. Neste aspecto, a pertinência em tratar um tema já muito evocado – a arquitectura e organização urbana em áreas de génese ilegal, tomando como objecto de estudo o bairro da Portela da Azóia. Analisam-se as transformações que ocorreram no território português, privilegiando a periferia lisboeta, concentrando os estudos em tipologias de habitação em situação clandestina. Compreende-se que, com no crescimento constante das cidades, as periferias são hoje espaços onde se experimenta ‘novas cidades’. Não obstante, é também onde muitas vezes se adopta uma resposta involuntária e espontânea, que nasce sem a mão do arquitecto. É através da condição híbrida dos limites da cidade que se tenta perceber se assentamentos de carácter espontâneo conseguem formular bases de principio, ou mesmo servir eruditamente de lição, à imagem de assentamentos planeados ou formais. Torna-se crucial depreender de que forma é que esta arquitectura sem arquitecto, através do não-projecto, consegue trazer uma crítica involuntária à arquitectura normalizada e à forma como as cidades contemporâneas são pensadas. Ao descobrir o que conduziu ao aparecimento destes lugares de índole espontânea, há a possibilidade de tentar entender quais foram, mas acima de tudo quais podem ser, as estratégias do arquitecto perante estes espaços agora consolidados.
The dissertation arises from an initial interest - can the informal architecture also trigger revolution? Introduces a reflection on how to make both city and architecture, as well as the role of the architect in this exercise. In this aspect, the relevance to treat a topic already very evoked – the architecture and urban planning in areas of illegal genesis, taking the neighborhood of Portela da Azóia as it’s object of study. It analyzes the changes that have occurred in Portuguese territory, privileging the Lisbon periphery, concentrating the studies in typologies of housing in illegal status. It is understood that, with the constant growth of the cities, the peripheries today are spaces where we experience ‘new towns’. Nevertheless it is also where people often adopt an involuntary and spontaneous response, born without the hand of the architect. It is through the hybrid condition of the city’s edges, that one tries to find out if settlements of spontaneous nature can formulate base principles, or even learnedly serve as lesson, as planned or formal settlements do. It becomes crucial to understand how this architecture without architects, through the non-project, manages to bring an involuntary critic to the standardized architecture and the way contemporary cities are designed. To find out what has led to these places of spontaneous nature, there is the possibility of trying to understand what were, but above all which can be, the strategies of architect throughout these spaces now consolidated.
Designação do grau: Mestrado Integrado em Arquitetura
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Restrito
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
master_ana_sofia_gaudencio.pdf
  Restricted Access
142,89 MBAdobe PDFVer/Abrir Request a copy


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.