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http://hdl.handle.net/10071/7706
Author(s): | Nascimento, Augusto |
Date: | 2011 |
Title: | São Tomé e Príncipe e os desafios da segurança marítima no Golfo da Guiné |
Number: | 128 |
Pages: | 93‑121 |
ISSN: | 0870-757X |
Keywords: | Segurança marítima Política externa Geoestratégia Geopolítica Prevenção Conflito Golfo da Guiné São Tomé e Príncipe Nigéria EUA |
Abstract: | É escusado encarecer a importância estratégica
do mar para São Tomé e Príncipe. Alguns dos
seus desígnios de política externa desenham‑se
a partir de uma imaginada valia estratégica da
sua posição no Golfo da Guiné. Porém, essa valia
também depende muito da estabilidade política e,
daí, da segurança marítima numa região, onde os
arquipélagos – São Tomé e Príncipe e a parte insular
da Guiné Equatorial – traçam uma bissectriz,
porventura também no plano político.
Falar da segurança marítima significa abordar,
não só a segurança da navegação – a preocupação
do presente –, mas também a criação de
um espaço, cuja segurança começa em terra, mais
precisamente na estabilidade política dos países
e, como alegadamente se pretende, na construção
e operacionalização de políticas de protecção
recíproca, como, por exemplo, as alegadamente
perseguidas pela Comissão do Golfo.
No quadro político actual e, mais especificamente,
no âmbito do papel do arquipélago na sub‑região,
a relação de São Tomé e Príncipe com o espaço
marítimo (e com os países fronteiros) sugere nova
equação, desta feita no quadro da pretendida
composição de interesses na região. O país está
preparado para este novo cenário geopolítico?
Como em outros domínios, dir‑se‑ia que não, o
que, ainda assim, não lhe retira potencial importância
e protagonismo. Justamente, a importância
e o protagonismo requerem uma reflexão aprofundada
sobre as várias questões da segurança
marítima como esteio crucial das suas relações
externas com a região. We need not to exaggerate the strategic importance of the sea to São Tomé and Principe. Part of its foreign policy plans are drawn from an imaginary value of its strategic position in the Gulf of Guinea. However, this value depends on the regional political stability and, hence, on maritime security issues in the region. When we analyse maritime security we must address not only the security of the lines of communication, but also the creation of a safe political space. This security starts in the mainland (proper), more precisely through the political stability of countries with the construction and operation of policies of mutual security, as the ones, for example, allegedly persecuted by the Gulf Comission. In the current political framework and, more specifically, when we look at the role of the archipelago in the sub‑region, the relationship of São Tome and Principe with the maritime (and bordering countries) suggests a new equation under a merged process of common interests. Is the country ready for this new geopolitical scenario? As in other areas, we argue that the country is not ready. However, that still does not diminish its strategic potential. The importance and role of the archipelago requires a deep reflection on the multiple issues of maritime security as a crucial pillar of its foreign relations within the region. |
Peerreviewed: | Sim |
Access type: | Open Access |
Appears in Collections: | CEI-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica |
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