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http://hdl.handle.net/10071/7583
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Meneses, Maria Paula | - |
dc.contributor.author | Gomes, Catarina Antunes | - |
dc.date.accessioned | 2014-06-12T15:22:07Z | - |
dc.date.available | 2014-06-12T15:22:07Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.isbn | 978-989-732-364-5 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10071/7583 | - |
dc.description.abstract | Na última metade do século XX, a cartografia de poder no cone austral do continente africano mostra uma complexa realidade, onde se destaca a África do Sul, independente desde o início do século e controlada por um governo de minoria branca até finais do séc. XX, a Rodésia do Sul, com uma independência unilateral declarada em 1965 e o ‘protetorado’ do Sudoeste africano, sob tutela sul-africana. Essa cartografia mostra também que, em 1974, parte significativa da população branca no continente estava concentrada no extremo austral, em Moçambique, Angola, África do Sul e Rodésia e que Angola e Moçambique representavam, juntamente com o Sudoeste Africano, uma zona tampão de segurança fundamental para os regimes minoritários brancos da Rodésia e da África do Sul. Esta realidade extremamente complexa irá influenciar as alianças políticas e militares na região, assim como os processos de ‘descolonização’ e independência das colónias portuguesas de Angola e Moçambique. De fato, uma análise mais profunda e detalhada destes processos históricos desvela os embates fraturantes entre distintos projetos de independência e de descolonização dos territórios ultramarinos de Angola e Moçambique – uns de cariz neocolonial, guiados pelos propósitos de manter os futuros países na esfera de influência direta de Portugal, assegurando, por essa via, e em estreitas relações com as potências coloniais da região, a sua exploração capitalista; outros que pugnavam por independências efectivamente africanas com a indispensável transferência de soberania. A presente comunicação procurará mostrar como aos projectos de carácter neocolonial está associada a emergência de formas de nacionalismo branco que almejavam a perpetuação da condição de dominação dos territórios de Angola e Moçambique. Esses projectos serão analisados à luz dos jogos regionais, os quais ambicionavam edificar uma ‘Terceira África’ – para utilizar a expressão de Eschel Rhoodie (1968), sob o jugo do poder branco. Neste sentido também, a comunicação irá dar particular realce às formas pelas quais a estes ensejos neocoloniais se aliam importantes não projetos e relações do capitalismo internacional, desempenhando, a este nível, um papel de relevo não só as potências coloniais da região, mas também os interesses do capital do Ocidente. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Colonialismo | por |
dc.subject | Capitalismo | por |
dc.subject | Angola | por |
dc.subject | Moçambique | por |
dc.title | Interrogando a ‘Terceira África’: colonialismo, capitalismo e nacionalismo branco em Africa Austral | por |
dc.type | bookPart | por |
degois.publication.firstPage | 998 | por |
degois.publication.lastPage | 1017 | por |
degois.publication.location | Lisboa | por |
degois.publication.title | African Dynamics in a Multipolar World: 5th European Conference on African Studies — Conference Proceedings | por |
Aparece nas coleções: | CEI-CLN – Capítulos de livros nacionais |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Gomes_Catarina_&_Meneses_Paula_ECAS_2013.pdf | 265,79 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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