Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/7550
Autoria: Oliveira, Jurema
Data: 2014
Título próprio: O discurso alegórico como forma de recontar a história
ISBN: 978-989-732-364-5
Resumo: De acordo com Ronaldo Lima Lins, a arte como um todo e a literatura, em particular, por meio de um discurso crítico e reflexivo, desempenham um papel fundamental para a compreensão dos fenômenos humanos, ao gerarem imagens lamentáveis como estas expressas nas epígrafes de abertura deste ensaio. Citando Lins: O discurso alegórico como forma de recontar a história! 1653 Jurema Oliveira (...) a arte e a literatura podem dizer a violência, fazê-la viver em seus vários aspectos, pela imagem, pelo deslocamento, pela obstinação. E não pela precisão da descrição ou por uma capacidade imediatamente mimética: pela analogia, por vezes; outras pela antífrase (LINS, 1990, p. 16). Muitas vezes, para além da analogia ou da antífrase de que fala Lins, a literatura — que aqui nos interessa — se vale de outros procedimentos, sendo a alegoria um deles. Por ela se diz da violência e da violação, desterritorializando-se sentidos e convocando a insubordinação. Isso é o que se passa no romance de Boaventura Cardoso em que se encena uma espécie de “alegoria nacional” que tem, entre outros sentidos, a função de expurgar aquilo que não alimenta o espírito criador africano e, para isso ser alcançado, o escritor reinventa, recodifica constantemente o significado do “dizível”.
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CEI-CLN – Capítulos de livros nacionais

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