Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/717
Autoria: Maciel, Diana
Data: 2008
Título próprio: ‘Viver em amor…’ ou ‘sentir-se sufocado’? Diferenças de classe social, região e género
Título e número da coleção: CIES e-Working Paper
Nº 41/2008
ISSN: 1647-0893
Palavras-chave: Conjugalidade
Identidade
Género
Resumo: Este working paper debruça-se sobre a conjugalidade nas famílias portuguesas e visa analisar a importância da relação conjugal para o indivíduo, como este percepciona a conjugalidade nos seus melhores e piores momentos e a sua influência na construção identitária. Desde a modernidade, ocorreram profundas transformações na sociedade contemporânea, tais como a individualização, a reflexividade e a importância do amor e das relações significativas para o indivíduo. Essas transformações culturais contribuíram para transformações sociais, designadamente a redução do número de casamentos, o aumento do número de coabitações, uma taxa mais elevada de divórcios e um menor número de crianças por casamento. Estas transformações culturais e sociais modificaram a conjugalidade. Ter uma relação não é mais estar casado uma vida inteira, pensando a conjugalidade enquanto um estatuto e um sacrifício da identidade individual em prol do bem-estar familiar. Hoje em dia, ter uma relação conjugal é estar ligado pelo amor e pela paixão a alguém, com quem se quer partilhar a vida em simultâneo com a preservação da sua identidade pessoal. É na relação entre viver o amor e preservar a identidade individual que reside a conjugalidade, com seus problemas e ambiguidades. Os resultados apresentados são baseados em entrevistas em profundidade em Lisboa, Porto e Leiria a casais em diferentes momentos do seu ciclo de vida e com diferentes pertenças sociais.
This paper is about living in couple in Portuguese families, and seeks to analyse the importance of conjugal relationships to individuals, how they perceive the conjugality in its best and worst moments and its influence in their identity construction. Since modernity, profound transformations occurred in contemporary society, like individualization, reflexivity and the importance of love and meaningful relationships for the individual. Those cultural transformations contributed to social transformations, like the reduced number of marriages, the increased number of cohabitation, the higher rate of divorces and the lower number of children per marriage. These cultural and social transformations changed conjugality. To have a relationship is no longer being married during a lifetime, perceived as a status and a sacrifice of individual’s personal identity for the sake of the well-being of the family. Nowadays, having a conjugal relationship is being linked by love and passion to a person, with whom the individual wants to share his life, while preserving his self identity. It’s in this relation between living the love and preserving the individual personal identity that lays the conjugality, its problems and ambiguities. The results presented are based on in-depth interviews done in Lisbon, Porto and Leiria to individuals who live in couple and are at different moments of their life cycle and come from different social backgrounds.
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-WP - Working papers

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