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dc.contributor.advisorFerreira, Maria de Fátima de Sá e Melo-
dc.contributor.authorCardoso, António Manuel Monteiro-
dc.date.accessioned2014-05-07T13:48:44Z-
dc.date.available2014-05-07T13:48:44Z-
dc.date.issued2005-
dc.date.submitted2004por
dc.identifier.citationCARDOSO, António Manuel Monteiro - A Revolução Liberal em Trás-os-Montes (1820-1834): o povo e as elites [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2005. Tese de doutoramento. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/7115>.por
dc.identifier.isbn978-989-732-359-1-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/7115-
dc.description.abstractNeste estudo, analisa-se a validade da ideia dominante, segundo a qual, ao longo da revolução liberal, o partido vencido terá gozado do apoio generalizado do povo português. Essa ideia, desenvolvida tanto no campo absolutista, como no liberal, acabou por se afirmar, através dos escritos históricos de Oliveira Martins, que chega a falar da “paixão miguelista do país inteiro”. Dada a impossibilidade de fazer uma análise aprofundada a nível nacional, optou-se por circunscrever o estudo à escala de uma província, a província de Trás-os-Montes, precisamente aquela em relação à qual as teses unanimistas assumiram maior verosimilhança, por ter sido palco das revoltas absolutistas de 1823 e 1826-1827, lideradas pela família Silveira. Do estudo efectuado, relativo ao período de 1820 a 1834, concluímos que a contrarevolução absolutista, que a partir de 1826 passou a corporizar-se no miguelismo, não obteve em Trás-os-Montes o apoio generalizado que a historiografia oitocentista retratou. De facto, o protagonismo contra-revolucionário dos Silveiras levou, logo na época, a sobrevalorizar o seu papel, esquecendo-se a acção de um conjunto de outras famílias transmontanas, que irão optar pelo liberalismo, com destaque para os Sepúlvedas, os Pessanhas, os Mirandas e os Oliveira Pimentel. Acresce que a região do Douro, uma zona reputada como apoiante incondicional dos Silveiras e do miguelismo, se dividiu entre as duas facções políticas, com a sub-região do Cima-Corgo a assumir um forte activismo liberal, traduzido na formação de guerrilhas constitucionais, que ali se armaram contra os partidários do absolutismo. A estreita relação com os negociantes do Porto e a sua oposição à Companhia ajudam a entender esta opção política. Como o evidenciam as listas de processados pelo crime de rebelião, que publicamos em anexo por povoações, uma parte considerável da população transmontana apoiara o liberalismo. A repressão miguelista atinge valores elevados, sobretudo na comarca de Vila Real, onde as devassas pronunciaram 903 réus, a maior parte dos quais residentes nas aldeias do Cima- Corgo. Para analisar as atitudes políticas da população transmontana, estudámos a situação económica, social e cultural da província à época, caracterizada por um certo desenvolvimento, favorecido pelas obras executadas em finais do século XVIII, que possibilitaram a navegabilidade do Douro até à fronteira, o que veio conferir um forte impulso à agricultura comercial, patente na expansão da viticultura duriense no Douro Superior.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectTrás-os-Montespor
dc.subjectDouropor
dc.subjectMiguelismopor
dc.subjectDevassaspor
dc.subjectGuerra Civilpor
dc.titleA Revolução Liberal em Trás-os-Montes (1820-1834): o povo e as elitespor
dc.typedoctoralThesispor
dc.identifier.tid101131216-
thesis.degree.nameDoutoramento em História Moderna e Contemporânea-
Aparece nas coleções:T&D-TD - Teses de doutoramento

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