The effect of the Morningstar rating on fund flows in the Norwegian mutual fund market

Abstract

This thesis analyzes the effect of Morning rating changes in equity funds available for sale in Norway. A study carried out in USA (Del Guercio & Tkac, 2008), reported that the Morningstar rating has significant independent influence amongst retail investors, resulting in abnormal inflows to top-rated funds. The findings are important because the large abnormal flows associated with top Morningstar ratings cause incentives for portfolio managers to chase higher ratings in order to attract fund flows. Contrary to findings from the US market, the results in this study indicate only weak evidence that the Morningstar rating has influence in the Norwegian market. The study goes on to investigate whether Norwegian retail investors should take the Morningstar rating into account in the investment decision to achieve higher future returns. The method partially follows Blake & Morey (2000) to investigate if the Morningstar rating is a predictor of mutual fund performance for funds in the Norwegian market. The results exhibit that average ratings decrease over time for top-rated funds and increase for lower-rated funds. The absence of performance persistence is consistent with the patterns that can be observed in the overall mutual fund industry. The lack of predictive power in Morningstar ratings can rationalize why Norwegian retail investors neglect to move flows to the top-rated funds.

Esta tese estuda os efeitos das alterações de Morningstar rating de fundos de ações disponíveis para venda na Noruega. Estudos para os EUA, encontraram que os ratings Morninstar influenciavam as decisões de alocação dos fluxos monetários dos investidores. Este resultados são importantes na medida em que sugerem que os gestores de fundos têm incentivos a alcançar top ratings. Os nossos resultados sugerem diferenças face aos resultados dos EUA, os ratings de fundos não parecem ter influência na alocação de fluxos monetários nos fundos de ações vendidos na Noruega usando a metodologia de Del Guercio and Tack (2008). Todavia, usando fluxos monetários relativos, encontramos evidencia que upgrades de rating atraem fluxos monetários e downgrades induzem a desinvestimento nos fluxos monetários. No seguimento, é analisado se os ratings conseguem prever a rendibilidade futura dos fundos, seguindo para esse fim a metodologia de Blake & Morey (2000). Os resultados evidenciam uma tendência de reversão para a média. Fundos com níveis elevados de rating vem nos meses seguintes baixar o seu rating, enquanto que fundos com rating levado vêm o seu rating subir nos meses seguintes. A ausência de persistência na performance é consistente com os resultados da literatura de fundos. Esta ausência de previsibilidade dos ratings pode racionalizar o facto de os investidores na Noruega não reagirem aos ratings da Morningstar. Uma outra explicação plausível pode ser a Morningstar gozar de pouca notoriedade na Noruega.