Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/5915
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGulamhussen, Mohamed Azzim-
dc.contributor.authorPinheiro, Carlos Manuel da Silva Pacheco-
dc.date.accessioned2013-11-01T16:36:54Z-
dc.date.available2013-11-01T16:36:54Z-
dc.date.issued2011-
dc.date.submitted2011-07por
dc.identifier.citationPinheiro, C. M. S. P. (2011). Essays on cross-border banking [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/5915por
dc.identifier.isbn978-989-732-227-3-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/5915-
dc.description.abstractThis dissertation consists of three papers on cross-border banking (Chapters 1 to 3) mainly motivated by the increasing integration in the financial services industry that is forcing banks to offer products and services over a wider geographic space. Chapter 1 analyzes competition in banking and adds to the literature by showing that competitive interaction influences bank FDI; Chapter 2 studies the determinants of cross-border mergers and acquisitions (M&A) and is poised to determine what factors might explain the asymmetry in M&A patterns between Asian and western banks; and Chapter 3 investigates the impact of geographic diversification on the economic value of multinational banks, addressing the question of whether geographic diversification creates value for the shareholders. In Chapter 1 we integrate concepts from FDI, multimarket and oligopolistic reaction to model the location of the world’s Top 10 commercial banks in 52 countries over 10 years (1998-2007). We assess the influence of competition in the location of overseas affiliates of multinational banks, a factor neglected in the literature on bank internationalization. The extant literature has investigated mostly why and where banks go abroad. We focus on the Top 10 banks since they are the ones more likely to match each others’ presence in foreign markets. We test three main hypotheses: (i) the positive influence of preexisting market overlapping on banking FDI; (ii) the influence of the presence of direct competitors on banking FDI; and (iii) the influence of the identities of direct competitors on banking FDI. We collect data on the location of banks subsidiaries from Bankscope on a yearly basis to construct a panel of 4,745 observations. Our variables of interest pertain (i) to the overlapping of each bank with the other Top 10 on a country by country basis; (ii) to the number of direct competitors present in a market; and (iii) to bank identities for each bank. We control for bank traits, bilateral characteristics between origin and destination country, destination country characteristics, and origin country characteristics. We use a mixed-effects logistic model (MELR) to test our hypotheses, considered the most promising state of the art discrete choice model, which endogeneizes bank behavior over time. MELR combines both fixed effects and random effects in the same specification, capturing the withinbank correlation present in our dataset. iii In Chapter 2 we investigate cross-border bank mergers and acquisitions (M&A) from western banks in Far Eastern and Central Asian (FECA) countries and from Asian banks in western countries, motivated by the striking difference between the two waves of M&A in number, size and growth rates. Particular attention has been given to entry by western banks in emerging markets, but much less attention has been given to the M&A activity of Asian banks in the west, despite their increasing volume. We build on two strands of literature: (i) on the one hand the Ricardian theory of comparative advantages, and (ii) on the other hand the new trade theory favoring market integration. We proxy comparative advantages by an index of financial depth and we measure the degree of similarity between origin and destination countries by a ratio computed as the difference between acquirer and target markets on a particular characteristic, scaled by the maximum in the two countries. Our data on M&A are collected from Zephyr. We consider deals over a 10 year period between 1996 and 2007. We analyze 66 cross-border M&A where a bank is involved as acquirer. Our sample encompasses 8 Asian countries and 30 western countries. We conduct a country-level analysis to test for the difference or similarity of the two waves of M&A using a negative binomial model, regressing the number of cross-border deals on bilateral characteristics, origin country characteristics and destination country characteristics. We use a similar specification with a Tobit model in which the dependent is instead the size of the deals. In Chapter 3 we compare the value of internationally diversified commercial banks with that of domestically more focused financial intermediaries. The paper relates to the general literature on the costs and benefits of focusing versus diversifying firms’ activities, but applied to financial intermediaries. The literature has only recently focused on financial intermediaries, but mostly in terms of functional diversification: income and balance sheet diversification between lending and non-lending activities. We address a parallel important dimension: geographical diversification for which the theoretical predictions are mixed. Our empirical model is designed to test whether bank’s economic value as measured by excess value is an increasing function of its international diversification. We define excess value as a bank’s real Tobin’s q minus its imputed Tobin’s q, the latter obtained as an approximation of the ‘chop-shop’ approach. We build on the literature on manufacturing firms and consider each bank as ‘chopped’ in a geographically diversified bank and a domestic, undiversified bank. We collect bank level data from Bankscope focusing on commercial banks since they have compelling reasons to internalize banking activity across iv borders. We exclude small banks to avoid confounding effects and focus on listed commercial banks. Our data assembling exercise yields a sample of 577 commercial banks and 4,039 bankyear observations and we end up with 384 banks headquartered in 56 countries for which timevarying data on subsidiaries is available between 2001 and 2007. We run robust regressions with excess value as the dependent and with three alternative measures of geographic diversity as the explanatory variable of interest, along with bank controls and country and year fixed effects.por
dc.description.abstractA presente dissertação é formada por três artigos sobre banca internacional, incluídos nos Capítulos 1 a 3 e é motivada principalmente pela crescente integração da indústria de serviços financeiros, que está a compelir os bancos a oferecerem produtos e serviços numa área geográfica cada vez mais ampla. O Capítulo 1 analisa a concorrência na banca e contribui para a literatura ao mostrar que a interacção entre rivais tem influência no investimento directo estrangeiro (IDE) dos bancos. O Capítulo 2 estuda os determinantes das fusões e aquisições (F&A) transfronteiriças e tem como objectivo identificar os factores que permitam explicar a assimetria dos padrões de F&A entre bancos asiáticos e ocidentais. No Capítulo 3 investigamos o impacto da diversificação geográfica no valor económico dos bancos multinacionais, para determinar se a diversificação geográfica é geradora de valor para os accionistas. No Capítulo 1 integramos os conceitos de IDE, estratégia multimercado (multimarket) e reacção oligopolística para modelar a localização dos dez maiores bancos comerciais (Top 10) em 52 países ao longo de 10 anos (1998-2007). Neste artigo estudamos a influência da concorrência na localização das subsidiárias dos bancos multinacionais no estrangeiro. A literatura tem investigado essencialmente porquê e onde os bancos instalam subsidiárias além-fronteiras. No nosso caso, analisamos os Top 10 porquanto são eles que mais provavelmente se irão instalar nos países onde os seus rivais estiverem presentes. Testamos três hipóteses: (a) a influência positiva sobre o IDE dos bancos exercida pela sobreposição anterior dos Top 10 nos mercados estrangeiros, (b) a influência no IDE dos bancos exercida pela presença de concorrentes directos e (c) a influência no IDE dos bancos decorrente das identidades dos concorrentes directos. Recolhemos dados sobre as subsidiárias dos bancos no Bankscope, numa base anual, e construímos um painel com 4.745 observações. As nossas variáveis de interesse referem-se a: (a) sobreposição de cada banco com os outros Top 10, país a país, (b) número de concorrentes directos presentes num dado mercado e (c) identidades de cada banco. Usamos variáveis de controlo referentes às características dos bancos, às características bilaterais entre país de origem e país de destino, bem como às características do país de destino e do país de origem individualmente. Utilizamos um modelo logit misto para testar as nossas hipóteses. Este modelo hierárquico é considerado o modelo mais promissor para tratar variáveis discretas, e endogeneiza vi o comportamento dos bancos ao longo do tempo. O modelo combina efeitos fixos e efeitos aleatórios numa mesma especificação, o que permite capturar a correlação intra-bancos presente na nossa base de dados. No Capítulo 2 investigamos fusões e aquisições (F&A) de bancos ocidentais na Ásia central e oriental e de bancos asiáticos no ocidente, decorrente da diferença substantiva entre as duas vagas de F&A, quer em número, quer em valor e taxa de crescimento. A literatura tem analisado a entrada de bancos ocidentais em mercados emergentes, mas tem descurado a actividade de F&A de bancos asiáticos no ocidente, apesar do seu volume crescente. Baseamo-nos em duas correntes teóricas: por um lado a teoria ricardiana das vantagens comparativas e, por outro lado, a nova teoria do comércio internacional que é favorável à integração dos mercados. Medimos as vantagens comparativas através de um índice de desenvolvimento dos mercados financeiros e calculamos o grau de similitude entre país de origem e país de destino como o rácio da diferença entre país de origem e país de destino numa determinada característica, dividida pelo valor máximo dessa característica nos dois países. Recolhemos os dados sobre F&A de Zephyr. Incluímos operações durante um período de 10 anos, 1996 a 2007, e analisamos 66 fusões e aquisições em que o adquirente seja um banco. A nossa amostra engloba 8 países asiáticos e 30 ocidentais. A nossa unidade de análise é o país e testamos a diferença ou similitude entre as duas vagas de F&A mediante um modelo binomial negativo. Nas regressões, a variável dependente é o número de operações transfronteiriças e as variáveis explicativas são as características bilaterais, as características do país de destino e as características do país de origem. Empregamos igualmente um modelo tobit no qual a dependente é o volume das operações. No Capítulo 3 comparamos o valor de bancos comerciais internacionalmente diversificados com o de bancos geograficamente mais focalizados. Este artigo aborda a literatura baseada na análise de custos e de benefícios, que trata da diversificação das empresas, mas aplicamos a teoria aos bancos. A literatura tem recentemente analisado os bancos mas em termos de diversificação funcional: diversificação das fontes de rendimento e diversificação do balanço entre actividades creditícias e não creditícias. O nosso artigo analisa uma outra dimensão relevante: a diversificação geográfica que tem vindo a apresentar resultados divergentes em termos teóricos. O nosso modelo empírico destina-se a testar se o valor económico dos bancos, medido pelo seu valor incremental (excess value), é uma função crescente da sua diversificação geográfica. vii Definimos o valor incremental como a diferença entre o q de Tobin de um banco e o seu q de Tobin ajustado. Calculamos o q de Tobin ajustado usando uma aproximação da técnica chop shop que tem sido utilizada para as empresas não financeiras. Ou seja, consideramos que um banco é cindível em duas partes (shops), uma parte diversificada geograficamente e outra parte focada no mercado doméstico. Recolhemos dados do Bankscope restringindo-nos aos bancos comerciais, porquanto são eles que têm revelado motivos para internalizar as actividades bancárias nas suas operações além-fronteiras. Excluímos os bancos mais pequenos para evitar efeitos divergentes e analisamos somente bancos comerciais cotados. Obtemos desta forma uma amostra de 577 bancos comerciais e 4.039 observações (banco-ano). A disponibilidade dos dados conduz-nos a uma amostra final de 377 bancos comerciais, com subsidiárias em 56 países, de 2001 a 2007. Corremos regressões robustas utilizando o valor incremental como dependente e três medidas alternativas da variável de interesse, juntamente com variáveis de controlo atinentes aos bancos e efeitos fixos por país e por ano de observação.por
dc.language.isoengpor
dc.rightsrestrictedAccesspor
dc.subjectFDIpor
dc.subjectInternational investmentpor
dc.subjectFinancial institutionspor
dc.subjectMultinational bankingpor
dc.subjectIDEpor
dc.subjectInvestimento internacionalpor
dc.subjectInstituições financeiraspor
dc.subjectBanca multinacionalpor
dc.titleEssays on cross-border bankingpor
dc.typedoctoralThesispor
dc.identifier.tid101368089-
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão-
thesis.degree.nameDoutoramento em Gestão-
dc.subject.jelF21-
dc.subject.jelG20-
dc.subject.jel1F International economics-
dc.subject.jel1G Financial economics-
Aparece nas coleções:T&D-TD - Teses de doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
phd_carlos_silva_pinheiro.pdf
  Restricted Access
1,04 MBAdobe PDFVer/Abrir Request a copy


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.