Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/5122
Autoria: Milheiro, A. V.
Data: 2013
Título próprio: Africanidade e arquitectura colonial: a resposta do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)
Número: 25
Paginação: 121 - 139
ISSN: 1645-3794
DOI (Digital Object Identifier): 10.4000/cea.866
Palavras-chave: Arquitectura luso-africana
Habitação colonial
Casa tradicional africana
Gabinete de Urbanização Colonial
Casa do Colono
Estado Novo
Resumo: Pode um organismo oficial e centralizado produzir uma arquitectura de abordagem “regional”? A arquitectura praticada pelo Gabinete de Urbanização Colonial tem sido interpretada como homogénea e veículo de propaganda do Estado Novo. No início da década de sessenta, esta produção ombreou com experiências mais localizadas. Uma consciência sobre formas de “regionalismos africanos”, ainda que incipientes, despontou nas reflexões destes profissionais, também resultado da formação estrangeira que foram adquirindo. Duas abordagens foram entretanto desencadeadas: 1. A enormidade da tarefa de realojamento (proporcionar habitação a todos os estratos da sociedade colonial) e as especificidades das comunidades locais exigiam respostas que integrassem modos de vida e técnicas tradicionais, envolvendo as populações na construção dos seus alojamentos. 2. No alojamento destinado aos colonos europeus mantiveram-se expressões conotadas com a arquitectura tradicional portuguesa como modo de não desenraizar as comunidades transferidas da metrópole para as colónias. Enquanto para as comunidades predominantemente africanas se introduziram métodos de projecto mais progressistas – e respeitadores da sua potencial identidade –, nos bairros europeus manteve-se um discurso nostálgico de transposição de um “regionalismo” artificialmente recriado num ambiente estranho.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CEI-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica

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