Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/4231
Autoria: Hussen, Adila
Orientação: Raposo, Clara
Data: 2010
Título próprio: Barclays Bank PLC capital offering: October 2008
Referência bibliográfica: Hussen, A. (2010). Barclays Bank PLC capital offering: October 2008 [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/4231
Palavras-chave: Capital raising
Barclays Bank
Reserve capital instruments
Warrants
Mandatorily convertible notes
Resumo: The present case-study referrers to the Barclays Bank’s capital offering announcement dated back on 13th October 2008. The UK has one of the most competitive and secure banking systems in the world. On a global financial crisis context the UK’s Her Majesty Treasury (HMT) announced a plan to support the UK banking system. With this, new higher capital targets were imposed by the Financial Services Authority (FSA) triggering the subsequent need to inject money on the banks. The Barclays Banks board decided to raise £7,3 billion that would enable the bank simultaneously to achieve its tier one and equity capital issuance requirements of the FSA. The capital was raised through £3 billion of Reserve Capital Instruments (RCI) with associated warrants and an issue of £4,3 billion of Mandatorily Convertible Notes (MCN). The offering involves 3 main new investors from Qatar and Abu Dhabi royal families to whom was given the right to buy 30% of the bank’s shares at any time in a period of 5 years. The MCN are short term bonds with mandatorily conversion into shares on the exercise date, which was 8 months after the issue date. The MCNs allowed the necessary entrance of capital in the Bank in a short period of time, conferring to the notes holders the right to be a shareholder, meanwhile receiving coupons every quarter. The RCI ended functioning as long term bonds with special privileges conferred – the warrants.
O presente estudo de caso incide sobre o aumento de capital anunciado pelo Barclays Bank a 13 de Outubro de 2008. O Reino Unido apresenta um dos mercados financeiros mais seguros e competitivos do mundo. Num contexto de crise financeira mundial, o governo britânico anunciou um plano para apoiar a indústria bancária inglesa. Neste contexto, a Autoridade de Serviços Financeiros (FSA) do Reino Unido impôs novos requisitos mínimos de capital que resultaram nas instituições financeiras, necessidades de aumentos de capital. O Barclays Bank decidiu injectar £7,3 mil milhões que permitiriam simultaneamente atingir os requisitos de tier one e de capital próprio impostos pela FSA. O aumento de capital foi efectivado através de uma emissão de £3 mil milhões de Reserve Capital Instruments (RCI) com uma emissão de warrants associada e uma emissão de £4,3 mil milhões em Mandatorily Convertible Notes (MCN). Os principais investidores deste aumento de capital pertencem às famílias reais do Qatar e do Abu Dhabi, que deteriam cerca de 30% do banco, num período de 5 anos, se as acções fossem convertidas. As MCN são como obrigações de curto prazo com a conversão mandatária em acções na data de exercício, que seria 8 meses após a data de emissão. As MCNs permitiriam a entrada de capital necessária no banco num curto prazo, conferindo aos detentores das notes o direito de se tornar num accionista, enquanto recebe cupões todos os quadrimestres até à maturidade. As RCI acabaram por funcionar como obrigações a longo prazo com privilégios especiais – as warrants.
Designação do grau: Mestrado em Finanças
Acesso: Acesso Restrito
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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