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http://hdl.handle.net/10071/3729
Author(s): | Pires, Bruno Tiago Pimenta Machado |
Advisor: | Inácio, Pedro Leite |
Date: | 2010 |
Title: | Cash-flow at risk |
Reference: | Pires, B. T. P. M. (2010). Cash-flow at risk [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/3729 |
Keywords: | Cash-flow at risk Net worth at risk Equity/total assets Capital structure Autonomia financeira -- Financial autonomy Estrutura financeira |
Abstract: | The main purpose of this study is assessing whether the equity of the Portuguese Non
Financial companies is sufficient to cope with negative cash-flows (CFaR – Cash-Flow
at Risk) that may result from business cycle crisis, a situation which they have been
facing recently.
Breaking down the analysis according to the industry or the size of the companies led to
the identification of Small Businesses, as well as “information and communication”,
“other services” and “commerce” as being the ones with a more fragile capital structure.
On the opposite, Big Firms and industries such as “transportation and warehousing” and
“electricity and water supply” are the ones with a higher weight of companies that have
an equity “cushion” within measure of covering possible losses (i.e. negative cashflows).
It seems that the industries facing a higher risk exposure do not have a larger
equity (measured by ratio of equity on total assets) and are, therefore, relying too much
on debt for their own sake.
Using either long term capital (instead of equity) or Net Losses (instead of negative
cash-flow) does not change much the general picture, long term debt is larger than
equity but net losses are more damaging than negative cash-flows. Industries with larger
fixed assets are more penalized by that latter due to their high level of depreciations.
Comparing within each industries Small Businesses to Larger Firms allows to conclude
that, with the exception of “transportation” companies (where small seems to be
beautiful), smaller firms generally show a greater lack of equity capital to face CFaR
(Cash-Flow at Risk).
A short analysis of the number of companies going out of business divided into the
same industries shows that the more fragile groups above identified are also the ones with a higher relative mortality. O presente trabalho pretende avaliar em que medida os capitais próprios das empresas não financeiras portuguesas são suficientes, para fazer face ao aparecimento de cashflows negativos (CFaR, Cash-Flow at Risk), tema actual sobretudo em momentos de turbulência económico-financeira como os que temos vivido nos últimos anos. A desagregação da análise por sector de actividade e classe de dimensão permite identificar as PME (que têm um elevado peso no total), bem como as “actividades de informação e de comunicação”, os “outros serviços” e o “comércio” como os agregados com maior fragilidade da estrutura de capitais. Pelo contrário, as grandes empresas e sectores como os “transportes e armazenagem” e a “electricidade e água” são os que têm maior peso de empresas com uma “almofada” de capitais próprios adequada para fazer face ao aparecimento de perdas. Não se confirma a suposição que os sectores com maior volume de perdas correspondam aos de maior autonomia financeira. O recurso ao capital permanente (em vez do capital próprio) e o recurso ao RLE (em vez do cash-flow) confirmam o posicionamento relativo dos agregados analisados, apesar dos capitais permanentes serem superiores aos próprios e de os RLE serem mais gravosos que os cash-flows. Os sectores com maior investimento em capital fixo são os mais afectados por este agravamento, devido ao elevado nível das amortizações. A segregação dentro de cada sector do efeito das PME e das grandes permite concluir que em todos os sectores, com intensidades distintas e a excepção das empresas transportadoras (que beneficiam do comportamento das PME), as PME mostram geralmente uma maior insuficiência de capitais próprios para fazer face ao CFaR. Uma breve análise das cessações de empresas confirma o posicionamento relativo dos vários agregados atrás referidos, mostrando que os mais frágeis são naturalmente os que originam mais cessações (em termos relativos). |
Degree: | Mestrado em Finanças |
Access type: | Restricted Access |
Appears in Collections: | T&D-DM - Dissertações de mestrado |
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