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dc.contributor.authorFreitas, Helena de Sousa-
dc.date.accessioned2012-07-10T10:18:17Z-
dc.date.available2012-07-10T10:18:17Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.issn1647-0893-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/3650-
dc.description.abstractO empreendimento Troiaresort, da Sonae, tem sido alvo de uma intensa campanha de boicote por parte do movimento anarquista de Setúbal, que regularmente grafa nas paredes da cidade frases imperativas (“Tróia é nossa”, “Quero a velha Tróia”), desalentadas (“O ferry vai e volta, a nós resta-nos a revolta”) ou jocosas (“Coisas finas na Tróia só se for a areia”). Em Agosto último, os anarquistas que não querem “resorts nem barcos de luxo a preços de luxo” mas “uma Tróia livre e do povo” organizaram um conjunto de iniciativas que intitularam de Destroioresort, dando voz a um desconforto, um inconformismo e uma nostalgia que ultrapassam o sentir do grupo – a avaliar pelo facto de o livro Quando a Tróia Era do Povo (2009) ter esgotado três edições em Setúbal em menos de dois meses. E embora a questão do designado “turismo de luxo” naquela península não seja nova – colocando-se desde os tempos da Torralta e tendo sido objecto de murais de contestação de partidos como o PSR no final da década de 1990 –, o tema ganhou alento nos últimos anos com a renovada actividade do movimento anarquista, cuja tradição em Setúbal remonta às lutas sindicais na indústria conserveira, o que justifica o seu acompanhamento e a sua análise neste e-working paper.por
dc.description.abstractThe Troiaresort tourism venture, by Sonae, has been the target of an intense boycott campaign by the anarchist movement of Setúbal, that regularly writes on the city walls phrases that are imperative (“Tróia is ours”, “I want the old Tróia”), disheartened (“The ferry comes and goes, revolt is all we have left”) or playful (“Fine things in Tróia only if it‟s the sand”). Last August, the anarchists who do not want “resorts nor luxury boats at luxurious prices” but “a Tróia that is free and of the people” organized a set of initiatives entitled Destroioresort, giving voice to a discomfort, a nonconformity and a nostalgia that go beyond their group – judging by the fact that the book Quando a Tróia Era do Povo (“When Tróia Belonged to the People”) (2009) sold out three editions in Setúbal in less than two months. And although the issue of the so-called “luxury tourism” in that peninsula is not new – it has been around since the days of Torralta (a tourism venture of the 1970s and 1980s) and was the theme of murals painted by leftist parties like PSR in the late 1990s – it has gained momentum in recent years with the renewed activity of the anarchist movement, whose tradition in Setúbal dates back to the canning industry‟s union struggles of the first decades of the 20th century, deserving monitoring and analysis in this e-working paper.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherCIES-IULpor
dc.relation.ispartofseriesCIES e-Working Paperpor
dc.relation.ispartofseriesnº120/2012por
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectAnarquismopor
dc.subjectProtestopor
dc.subjectMuraispor
dc.subjectComunicaçãopor
dc.subjectAnarchismpor
dc.subjectProtestpor
dc.subjectMural Paintingpor
dc.subjectCommunicationpor
dc.titleA expressão anarquista nas paredes de Setúbal: o cavalo de batalha de Tróiapor
dc.typeworkingPaperpor
dc.peerreviewedSimpor
degois.publication.locationLisboapor
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