Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/35480
Autoria: Schack, Mayleen Luisa
Orientação: Pereira, Cícero Roberto
Vauclair, Christin-Melanie
Data: 23-Set-2025
Título próprio: Between legacies and justice: The role of lusotropicalism in shaping support for reparations through historical blame and in-group glorification
Referência bibliográfica: Schack, M. L. (2025). Between legacies and justice: The role of lusotropicalism in shaping support for reparations through historical blame and in-group glorification [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/35480
Palavras-chave: Social dominance
Transformative justice
In-group glorification
Historical blame
Lusotropicalismo -- Lusotropicalism
Domínio social
Justiça transformadora
Glorificação do grupo
Culpa histórica
Resumo: Colonial legacies continue to shape inequalities, refocusing public debates on reparations for former colonial harms. However, prior research has not fully explored how culturally specific colonial ideologies shape public responses to different reparative policy frameworks. To address this gap, this dissertation examines whether luso-tropicalism, a legitimizing myth that portrays Portuguese colonialism as non-discriminatory, benevolent, and integrative, moderates public support for reparative policies framed to either challenge or preserve existing intergroup power hierarchies and whether historical blame and in-group glorification act as psychological mechanisms. A between-subjects experiment was preregistered and executed, manipulating policy framing (hierarchy-attenuating vs. hierarchy-maintaining vs. control) with Portuguese participants (N = 267), piloting the vignettes to confirm that they alter perceived power relations. Results provide some experimental evidence that confrontation with reparative actions that are potentially threatening to intergroup power relations reduces support, as revealed by the power-hierarchy-challenging vignette eliciting marginally lower support than the neutral control. Contrary to the hypotheses, the mediated-moderation model was not supported, and conditional indirect effects were generally nonsignificant. Complementary analyses showed that luso-tropicalism negatively predicted support for colonial reparations, statistically mediated by historical blame, suggesting that legitimizing myths reduce support for reparative policies, underscoring the need for proposals to address ideological defenses. Notably, in-group glorification acts as a mechanism for support, indicating an important overlap in the way colonial ideologies shape attitudes. Limitations in manipulation strength warrant replication with stronger framing, while future research should focus on the distinction between reparation policies that challenge or reinforce the status quo.
Os legados coloniais continuam a moldar as desigualdades, redirecionando os debates públicos para as reparações pelos danos coloniais do passado. No entanto, pesquisas anteriores não exploraram totalmente como ideologias coloniais culturalmente específicas se relacionam com o suporte que as pessoas dão a diferentes projetos de políticas reparatórias. Para abordar essa lacuna, esta dissertação examina se o lusotropicalismo, um mito legitimador que retrata o colonialismo português como não discriminatório, benevolente e integrador, modera a reação das pessoas a propostas de política de reparação que ameaçam ou preservam as hierarquias de poder intergrupais existente e se a culpa histórica e a glorificação intragrupal atuam como fatores mediadores nesse processo. Pré-registramos e realizamos um experimento entre sujeitos manipulando o enquadramento da política (atenuação da hierarquia vs. manutenção da hierarquia vs. controle) com participantes portugueses (N = 267), testando as vinhetas para confirmar que elas alteram as relações de poder percebidas. Os resultados fornecem algumas evidências experimentais de que o confronto com ações reparatórias que são potencialmente ameaçadoras às relações de poder intergrupais reduz o apoio, revelando que a hierarquia de poder desafiadora provocou um apoio marginalmente menor do que o controle neutro. Contrariamente às hipóteses, o modelo de moderação mediada não foi apoiado, e os efeitos indiretos condicionais foram geralmente insignificantes. Análises complementares mostraram que o tropicalismo luso previu negativamente o apoio às reparações coloniais e que essa relação foi estatisticamente mediada pela culpa histórica, sugerindo que os mitos legitimadores reduzem o apoio às políticas reparadoras, ressaltando a necessidade de propostas para abordar as defesas ideológicas. Notavelmente, a glorificação do grupo atua como um mecanismo condicional de apoio, indicando uma importante sobreposição na forma como as ideologias coloniais moldam as atitudes. As limitações na força da manipulação justificam a replicação com um enquadramento mais forte, enquanto pesquisas futuras devem se concentrar na distinção entre políticas de reparação que desafiam ou reforçam o status quo.
Designação do Departamento: Departamento de Psicologia Social e das Organizações
Designação do grau: Mestrado em Psicologia das Relações Interculturais
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
master_mayleen_luisa_schack.pdf2,56 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.