The link between financial development and environmental degradation in Portugal: A quantitative analysis

Abstract

This dissertation uses the autoregressive distributed lag (ARDL) estimator to investigate the relationship between financial development (credit, money supply, and stock market capitalization) and environmental degradation in Portugal from 1977 to 2023, while accounting for the influences of economic growth, trade openness, energy consumption, and urbanization. The results demonstrate that financial development, measured using credit and money supply, exerts a significant negative effect on CO₂ emissions in the long-term, whereas stock market capitalization does not significantly impact carbon emissions over the same period of time. In the short-term, only credit and money supply continue to influence emissions. Credit maintains a significant negative effect, while money supply exhibits a significant positive effect. Additionally, the results suggest that, in the long-run, economic growth and urbanization are significantly associated with an increase in environmental quality, whereas trade openness and energy consumption exacerbate carbon emissions. These findings not only contribute to the existing literature but also provide significant policy implications.

Esta dissertação utiliza o estimador autorregressivo de desfasamento distribuído (ARDL) para investigar a relação entre o desenvolvimento financeiro (crédito, oferta monetária e capitalização bolsista) e a degradação ambiental em Portugal de 1977 a 2023, ao mesmo tempo que contabiliza as influências do crescimento económico, abertura comercial, consumo de energia e urbanização. Os resultados demonstram que o desenvolvimento financeiro, medido através do crédito e da oferta monetária, exerce um efeito negativo significativo nas emissões de CO₂ a longo prazo, enquanto a capitalização bolsista não tem um impacto significativo nas emissões de carbono durante o mesmo período de tempo. No curto prazo, apenas o crédito e a oferta monetária continuam a influenciar as emissões. O crédito mantém um efeito negativo significativo, enquanto a oferta monetária apresenta um efeito positivo significativo. Para além disso, os resultados sugerem que, a longo prazo, o crescimento económico e a urbanização estão significativamente associados a um aumento da qualidade ambiental, enquanto a abertura comercial e o consumo de energia aumentam as emissões de carbono. Estas conclusões não só contribuem para a literatura existente como também têm implicações políticas significativas.