Career breaks: Antecedents and impacts

Abstract

Career breaks represent intentional interruptions in one’s professional journey. This study integrates them within the sustainable-career framework to address two central questions: what motivates Portuguese professionals to interrupt their careers and how these pauses affect their personal and professional lives. A survey of 172 employees from varied sectors collected data on break history, motivations, perceived impacts on happiness, health and productivity, and the barriers noted by non-breakers. Descriptive statistics, independent-samples t-tests and one-way ANOVAs were employed to explore subgroup differences and compare mean impacts across demographic variables. Results reveal that 41 % of respondents had taken at least one break, most frequently for family caregiving, health recovery, further education or personal development, the motives frequently overlapping. Individuals who took breaks reported positive impacts in happiness (M = 4.26/5) and health (M = 4.25/5), but only a slight rise in productivity (M = 3.74/5). These benefits are held across age, career stage and job function. Among individuals who did not take career breaks, the main reasons were financial constraints (60%), poor career timing (37%) and fear of career stagnation (29%). The findings extend sustainable-career theory by showing that strategic pauses act as resource-building mechanisms alongside job crafting and lifelong learning. Practically, this study encourages organizations to legitimize breaks, introduce structured returnship programs and address financial or reputational obstacles. While limited by a predominantly female, service-sector sample, the study reframes career breaks as investments that can develop a happier, healthier and ultimately more resilient workforce.

As pausas na carreira representam interrupções intencionais no percurso profissional, concebidas para responder a necessidades pessoais ou familiares. Este estudo investiga os motivos que levam os trabalhadores a optar por pausas, os seus impactos pessoais e profissionais e as barreiras de quem nunca as realizou. Aplicou-se um inquérito a 172 trabalhadores, recolhendo dados sobre histórico de pausas, motivações, perceção de impactos e barreiras. A análise incluiu estatística descritiva, testes t e ANOVAs para comparar médias de impacto em subgrupos demográficos. Os resultados mostram que 41 % dos inquiridos fizeram pelo menos uma pausa, motivados principalmente por razões familiares. Entre quem pausou, verificaram-se efeitos positivos na felicidade e na saúde, embora o impacto na produtividade tenha sido menor. Entre os que nunca fizeram pausas, as principais razões foram restrições financeiras, timing de carreira e receio de estagnação profissional. Estes resultados estendem a teoria das carreiras sustentáveis ao demonstrar que pausas estratégicas funcionam como mecanismos de desenvolvimento de recursos, a par do job crafting e da aprendizagem ao longo da vida. Defende-se que as organizações legitimem estas pausas através de políticas flexíveis de Recursos Humanos. Apesar de limitações, este estudo redefine a pausa na carreira como um investimento planeado, capaz de formar trabalhadores mais felizes, saudáveis e, a longo prazo, empresas mais resilientes.