Pet-friendly organisations: An evidence between positive and negative factors

Abstract

The workplace is a context in which individuals experience various emotions daily, which, in turn, influence their performance. With the growing interest in pet-friendly practices within organisational settings, it is important to understand how these practices impact employee well-being, particularly through factors such as job satisfaction and engagement. Well-being is increasingly recognized as an essential component for employee performance and retention, making it crucial to investigate the relationship between pet-friendly practices and well-being. This study aimed to expand knowledge on this topic by exploring the impact of pet-friendly practices on well-being, focusing on job satisfaction and engagement as potential mediators of this relationship. To achieve this, a survey was conducted where a quantitative methodology was adopted, using a non-probabilistic snowball sampling method, with a sample of 152 participants, of whom 97 have pets. The results supported the first hypothesis, revealing that: (1) pet-friendly practices have a positive relationship with well-being through (a) satisfaction and (b) work engagement, and supported the second hypothesis (2) pet-friendly practices have a positive relationship with well-being through the serial mediation of satisfaction and work engagement. The theoretical and practical implications of this study could benefit and encourage organisations to adopt pet-friendly practices, thus promoting better results.

O local de trabalho é um contexto no qual, diariamente, os indivíduos experienciam diversas emoções que, por sua vez, influenciam o seu desempenho. Com o crescente interesse nas práticas "pet-friendly" no ambiente organizacional, é importante compreender como estas influenciam o bem-estar dos colaboradores, particularmente através de fatores como a satisfação no trabalho e o "engagement". O bem-estar é cada vez mais reconhecido como um elemento essencial para o desempenho e a retenção de colaboradores, o que torna crucial investigar a relação entre práticas "pet-friendly" e bem-estar. Neste sentido, guiado pela teoria da troca social, o presente estudo procurou desenvolver o conhecimento neste tópico e explorou o impacto das práticas "pet-friendly" no bem-estar, com foco na satisfação e no "engagement" como potenciais mediadores desta relação. Para tal, recorreu-se a um inquérito por questionário, onde foi adotada uma metodologia quantitativa e utilizada uma amostra não probabilística, por bola de neve, com uma amostra de 152 participantes, dos quais 97 tinham animais de companhia. Os resultados suportaram parcialmente a primeira hipótese, de que: (1) as práticas "pet-friendly" têm uma relação positiva com o bem-estar através de a) satisfação e do (b) "work engagement", e suportaram a segunda hipótese (2) as práticas "pet-friendly" têm uma relação positiva com o bem-estar através da mediação em série de satisfação e do "work engagement". As implicações teóricas e práticas do presente estudo poderão beneficiar e incentivar as organizações a adotar práticas "pet-friendly" promovendo, assim, melhores resultados.