Differences in evaluation of perceived physician communication behaviours from dual perspectives of physicians and patients

Abstract

Communication is a vital element of medical humanism and an important factor in the physician-patient relationship. This research aims to establish a physician-patient relationship evaluation system using physician communication behaviours as key indicators. It investigates the disparities in evaluating perceived physicians’ communication behaviours from dual perspectives of doctors and patients. This research utilized CiteSpace software to analyse literature from CNKI and PubMed, identifying trends and hotspots in humanism and doctor-patient relationships. A questionnaire survey was conducted with 504 patients and 189 primary care doctors. The patient questionnaire covered demographics, medical visits preferences, and PCBES (Physician Communication Behaviours Evaluation Scale), while the doctor questionnaire included demographics, PCBES, and PCBRQ (Physician Communication Behaviours Recognition Questionnaire). The results reveal that: 1) Patient's age, educational, concern about physician’s qualification, medical knowledge, and preference in listing concerns before a visit impact their PCBES scores. 2) Doctors’ demographics minimally affect their PCBES scores compared to their PCBRQ scores; doctors consistently rate their PCBRQ scores higher than their PCBES scores. Additionally, a positive correlation exists between doctors' PCBES and PCBRQ scores. 3) Apart from Item Q12 (doctor’s affability), significant discrepancies in PCBES scores between physicians and patients are noted for all other items. Moreover, physicians’ PCBES scores exceed patients’ evaluations for all items except for Q15 (doctor’s directive questioning). This research addresses a theoretical gap in studying cognitive differences regarding communication skills between physicians and patients. Practical recommendations include enhancing physician communication training, aligning cognition with behaviour, and implementing targeted strategies.

A comunicação é um elemento vital para o humanismo na atividade do médico e um fator importante na relação médico-paciente. O objetivo desta tese é estabelecer um sistema de avaliação da relação médico-paciente utilizando os comportamentos de comunicação dos médicos como indicadores centrais. Investiga-se as disparidades na avaliação das perceções dos comportamentos de comunicação na perspetiva dos médicos e dos pacientes. Nesta investigação usou-se o CiteSpace software para analisar a literatura nas bases CNKI e PubMed identificando as tendências principais e "hotspots" sobre humanismo e relações médico-paciente. Foi aplicado um questionário a 504 pacientes e 189 médicos de cuidados primários. O questionário dos pacientes incluiu variáveis demográficas, preferências sobre as consultas médicas e a escala PCBES ("Physician Communication Behaviours Evaluation Scale"). O questionário dos médicos incluiu características demográficas, a escala PCBES, e a escala PCBRQ ("Physician Communication Behaviours Recognition Questionnaire"). Os resultados revelam que: 1) A idade do paciente, a educação, a preocupação com a qualificação do médico, o conhecimento médico e a identificação de preocupações antes de uma visita afetam a pontuação na PCBES. 2) As características demográficas dos médicos afetam ligeiramente a pontuação na PCBES em comparação com os resultados na PCBRQ; os médicos apresentam pontuações mais elevadas na PCBRQ do que na PCBES. Além disso, os resultados dos médicos na PCBES estão positivamente correlacionados com a PCBRQ. 3) Excluindo o item Q12 (afabilidade dos médicos), foram observadas discrepâncias significativas entre médicos e pacientes para todos os outros itens da escala PCBES. Além disso, os resultados dos médicos na PCBES excedem as avaliações dos pacientes para todos os itens, exceto para o Q15 (questões diretivas colocadas pelos médicos). Esta investigação aborda a lacuna teórica no estudo das diferenças cognitivas sobre as competências de comunicação entre médicos e pacientes. As recomendações práticas incluem melhorar a formação dos médicos na área da comunicação, alinhar a cognição com o comportamento e implementar estratégias para melhorar a comunicação.