The impact of work travel balance on mental health

Abstract

This study investigates how work-travel balance influences individual mental health by analyzing standardized mental health data, work-life balance theories, and various influencing factors. Using a multiple linear regression model, the research examined work schedule, work stress, leisure and travel time, career satisfaction, social support, and financial status as independent variables, with mental health status as the outcome. Key findings reveal that longer work hours negatively affect mental health, while flexible schedules are beneficial. Work stress significantly correlates with mental health decline, highlighting the need to reduce stress in professional settings. Increased leisure and travel time showed a strong positive impact on mental well-being, emphasizing the value of rest and recreation. Career satisfaction and social support were also positively associated with improved mental health, suggesting the importance of a supportive and fulfilling work environment. Although economic status had a relatively smaller effect, individuals with better financial standing generally experienced better mental health. The study offers both theoretical insights into the work-life balance–mental health connection and practical strategies for improvement. Recommendations include managing work hours, reducing stress, enhancing opportunities for leisure and travel, increasing job satisfaction, strengthening social support, and addressing economic concerns. These measures aim to improve mental health, promote work-life balance, and enhance overall quality of life.

Este estudo investiga o impacto do equilíbrio entre trabalho e viagens na saúde mental individual, utilizando escalas padronizadas de saúde mental, modelos teóricos de equilíbrio entre vida profissional e pessoal e variáveis independentes relevantes. O objetivo é abordar uma questão social relevante e oferecer novas perspetivas teóricas e práticas para melhorar o bem-estar mental. A pesquisa baseia-se num modelo de regressão linear múltipla, considerando como variáveis independentes o horário de trabalho, o stresse laboral, o tempo de lazer e viagens, a satisfação profissional, o apoio social e a situação económica, tendo como variável dependente a saúde mental. Os principais resultados indicam que a organização do tempo de trabalho influencia significativamente a saúde mental. Mais horas trabalhadas por semana estão associadas negativamente ao bem-estar mental, enquanto horários flexíveis apresentam uma associação positiva. O stresse no trabalho também está fortemente relacionado com a diminuição da saúde mental, evidenciando a importância de estratégias para a sua redução. Além disso, mais tempo de lazer e de viagem está associado a melhores níveis de saúde mental, assim como maior satisfação profissional e apoio social. A situação económica influencia a saúde mental, embora de forma mais moderada: indivíduos em melhores condições financeiras tendem a apresentar melhor saúde mental. O estudo oferece recomendações práticas para indivíduos e organizações, promovendo o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com o objetivo de melhorar a saúde mental e a qualidade de vida.