Workplace cyber incivility: The role of emotions in explaining spillover and crossover effects

Abstract

Digital communication comes with challenges for human resource management, namely cyber incivility (i.e., online microaggressions). While awareness of cyber incivility rises, there is still no comprehensive framework to understand its causes and consequences inside and outside work. This thesis investigates how cyber incivility spills over between individuals´ work and personal lives and examines its crossover effects among employees from the same organization. Drawing on the Model of Spillover and Crossover Effects of Workplace Aggression (Thompson et al., 2017), emotional reactivity and emotional regulation (cognitive reappraisal and expressive suppression) are identified as key mechanisms driving these effects. Two diary studies and a longitudinal study were employed, divided into three chapters. Study one (Chapter 2) shows that experienced cyber incivility contributes to sleeping problems via emotional reactivity (work-to-home spillover). Study two (Chapter 3) shows that sleeping problems are directly linked to both experienced and perpetrated cyber incivility (home-to-work spillover). It also shows that expressive suppression mediates the relationship between sleeping problems and perpetrated cyber incivility, while cognitive reappraisal does not mediate the relationship with experienced cyber incivility. Study three (Chapter 4) investigates cyber incivility crossover effects revealing that witnesses can become perpetrators. The results support a mediation pathway involving witnessed cyber incivility, emotional reactivity, and organizational identification, though the sequential mediation including perpetrated cyber incivility as an outcome is not supported. No moderation effects are found in the three studies. This thesis highlights the pervasiveness of cyber incivility, showing its impact on and by individuals' well-being and how it shapes organizational interactions.

A comunicação digital traz desafios para a gestão de recursos humanos, nomeadamente a ciberincivilidade (i.e., microagressões online). Apesar da crescente consciencialização falta ainda um enquadramento das suas causas e consequências, dentro e fora do trabalho. Esta tese investiga como a ciberincivilidade transita entre trabalho e vida pessoal, e os seus efeitos cruzados entre trabalhadores da mesma organização. Considerando o Modelo dos Efeitos Spillover e Crossover da Agressão em Local de Trabalho (Thompson et al., 2017), identificamos a reatividade emocional e regulação emocional (reavaliação cognitiva e supressão expressiva) como mecanismos-chave explicativos destes efeitos. Foram realizados dois estudos de diário e um estudo longitudinal, divididos em três capítulos. O primeiro estudo (Capítulo 2) conclui que a ciberincivilidade experienciada leva a problemas de sono via reatividade emocional (spillover trabalho-casa). O segundo estudo (Capítulo 3) demonstra que problemas de sono causam diretamente ciberincivilidade experienciada e perpetrada (spillover casa-trabalho). Demonstra também que a supressão expressiva medeia a relação entre problemas de sono e ciberincivilidade perpetrada, enquanto a reavaliação cognitiva não medeia a relação com a ciberincivilidade experienciada. O terceiro estudo (Capítulo 4) investiga os efeitos crossover da ciberincivilidade, mostrando que testemunhas se podem tornar perpetradoras. Os resultados apoiam a mediação da ciberincivilidade testemunhada, reatividade emocional e identificação organizacional, embora a mediação sequencial que inclui a ciberincivilidade perpetrada como consequência não se verifique. Não são encontrados efeitos de moderação nos três estudos. Esta tese destaca a omnipresença da ciberincivilidade, mostrando como esta impacta e é impactada pelo bem-estar dos indivíduos e como molda as interações organizacionais.