Challenges to cope with uncertainty in work settings: Psychological mechanisms and contextual moderators

Abstract

In today's rapidly changing organizational environment, uncertainty plays a central role in shaping employee performance and overall health. This thesis includes four empirical studies that deepen our understanding of organizational behavior in uncertain work environments. Study 1 conducted a systematic review to refine understanding of the VUCA (volatility, uncertainty, complexity, and ambiguity) framework by defining its components and exploring their interrelationships. Through an analysis of literature published between 1999 and 2021, the study identified overlapping definitions and developed a conceptual map for future research and practical applications. Study 2 examined the impact of telework on adaptive performance through a cross-sectional survey of 209 teleworkers, investigating the mediating role of negative affect and the moderating role of leadership effectiveness. The findings revealed that teleworking influenced adaptive performance through negative affect, with leadership effectiveness as a critical moderator. Study 3 explored the relationship between daily uncertainty and adaptive performance using a multilevel diary study with 159 office workers over ten working days. This study identified negative affect as a mediator and mindfulness as a moderator, showing the daily uncertainty’s impact on adaptive performance was stronger for individuals with lower mindfulness levels. Study 4 investigated the effects of daily micro-events on employees’ overall health with 243 employees over five consecutive days. Integrating Affective Events Theory and the Integrative Model of Uncertainty Tolerance, the study demonstrated that daily micro-events influence overall health through daily uncertainty and affect. Collectively, these studies offer valuable insights into enhancing employee performance and wellbeing in dynamic work environments.

No ambiente organizacional atual, no qual existem frequentemente rápidas mudanças, a incerteza desempenha um papel central na influência do desempenho dos colaboradores e na sua saúde. Esta tese inclui quatro estudos empíricos que aprofundaram a compreensão do comportamento organizacional em ambientes laborais caracterizados pela incerteza. O Estudo 1 incluiu uma revisão sistemática da literatura para refinar a compreensão do modelo VUCA (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade), definindo os seus componentes e explorando as suas inter-relações. Através de uma análise sistemática da literatura publicada entre 1999 e 2021, o estudo identificou definições sobrepostas e desenvolveu um mapa conceptual para futuras investigações e aplicações práticas. O Estudo 2 examinou o impacto do teletrabalho no desempenho adaptativo através de um inquérito transversal com 209 teletrabalhadores, investigando o papel mediador do afeto negativo e o papel moderador da eficácia da liderança. Os resultados revelaram que o teletrabalho influenciou o desempenho adaptativo através do afeto negativo, sendo a eficácia da liderança um moderador desta relação. O Estudo 3 explorou a relação entre a incerteza diária e o desempenho adaptativo através de um estudo diário multinível com 159 trabalhadores ao longo de dez dias úteis. Este estudo identificou o afeto negativo como mediador e a mindfulness como moderadora, mostrando que o impacto da incerteza diária no desempenho adaptativo foi mais forte para indivíduos com menores níveis de mindfulness. O Estudo 4 investigou os efeitos dos microeventos diários na saúde global dos colaboradores, com 243 participantes ao longo de cinco dias consecutivos. Integrando a Teoria dos Eventos Afetivos e o Modelo Integrativo de Tolerância à Incerteza, o estudo demonstrou que os microeventos diários influenciam a saúde global através da incerteza e do afeto diário. Coletivamente, estes estudos oferecem valiosas ideias para melhorar o desempenho e o bem-estar dos colaboradores em ambientes de trabalho dinâmicos.