Football in lower divisions: How do clubs manage their finance sustainability?

Abstract

Football’s role on the world stage has become increasingly significant, both in terms of sporting and financial influence. The business model of elite clubs in international and domestic competitions is a fundamental aspect of the football ecosystem. In the contemporary era, elite football clubs, particularly in Europe, have achieved financial sustainability through a combination of factors such as broadcasting rights, sponsorship deals, and player transfers. Against this backdrop, the question arises: What happens to the ‘smaller’ clubs, and how can they survive in modern football? How do they manage the challenges of financial stability, operational efficiency, community involvement, and long-term viability? This study aims to explore how regional football clubs in the lower divisions sustain themselves financially and examines whether they can survive the increasing demands of society and sport. A methodological mix was employed, combining both quantitative and qualitative approaches. Semi-structured interviews were conducted with managers from 24 district-level football clubs that met the necessary criteria. Additionally, socio-demographic and sporting indicators were collected to complement the qualitative data. The result of the investigation reveals that regional clubs face considerable challenges, particularly in securing stable revenue streams and external funding. Clubs rely heavily on community involvement and limited sponsorships. Moreover, socio-demographic factors such as population density and local income levels significantly influence their capacity to thrive. I can conclude that the sustainability of regional clubs involves diversifying their sources of income, strengthening community involvement and securing more consistent external support from both governmental and non-governmental organizations.

O papel do futebol no panorama mundial tem-se tornado cada vez mais significativo, tanto a nível desportivo como financeiro. O modelo de negócio dos clubes de elite, em competições internacionais e nacionais, é um aspeto fundamental do ecossistema futebolístico. Na era contemporânea, os clubes de elite, especialmente na Europa, alcançaram sustentabilidade financeira através de uma combinação de fatores, como os direitos de transmissão, patrocínios e transferências de jogadores. Neste contexto, surge a questão: O que é que acontece com os clubes "pequenos" e como é que conseguem sobreviver ao futebol moderno? Como é que gerem os desafios relacionados com a estabilidade financeira, a eficiência operacional, o envolvimento da comunidade e a viabilidade a longo prazo? Este estudo visa explorar como é que os clubes de futebol regionais nas divisões inferiores se sustentam financeiramente e examina se são capazes de sobreviver às crescentes exigências da sociedade e do desporto. Foi utilizada uma metodologia mista, que combina abordagens quantitativas e qualitativas. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dirigentes de 24 clubes de futebol de âmbito distrital, que cumpriam os critérios estabelecidos. Além disso, foram recolhidos indicadores sociodemográficos e desportivos para complementar os dados qualitativos. Os resultados da investigação revelam que os clubes regionais enfrentam desafios consideráveis, particularmente na garantia de fluxos de receitas estáveis e financiamento externo. Os clubes dependem fortemente do envolvimento da comunidade e de patrocínios limitados. Adicionalmente, fatores sociodemográficos, como a densidade populacional e os níveis de rendimento local, influenciam significativamente a sua capacidade de prosperar. Conclui-se que a sustentáveis dos clubes regionais, implica diversificar as suas fontes de receitas, fortalecer o envolvimento comunitário e garantir um apoio externo mais consistente, tanto de entidades governamentais como não-governamentais.