Memory suggestibility in a second language: Examining the role of language proficiency and metaperception

Abstract

The growing number of migrants has brought several economic and cultural benefits but has also presented unique challenges, including the constraints of speaking a second language (L2). For example, in situations such as job interviews or interrogations with immigration or police authorities, communication is critical, and language barriers can have negative consequences for non-natives, contributing to vulnerability to memory suggestions. Specifically, L2 speakers might be more likely to accept messages that will affect their subsequent behavioral responses during these interactions. In the current study, we explored memory suggestibility in L2 and if this is influenced by language proficiency and metaperception. We employed the Gudjonsson Suggestibility Scale (GSS) for a sample (N=131) of Romanian-Italian bilinguals. Overall, the results replicate the suggestibility effect reported in the literature. However, we found that suggestibility levels were similar among participants who performed the task in their native or second language and that linguistic proficiency and metaperception did not predict suggestibility. Importantly, the sample examined presented high levels of L2 proficiency and was culturally integrated into Italian society. These results support previous evidence that differences in L1 and L2 processing blur in proficient bilinguals and emphasize the importance of policies that promote migrant linguistic and cultural integration.

O crescente fluxo de migrantes tem trazido diversos benefícios económicos e culturais, mas também desafios únicos, incluindo os de falar uma segunda língua (L2). Por exemplo, em situações como entrevistas de emprego, ou interrogatórios com autoridades fronteiriças ou policiais, a comunicação é essencial e as barreiras linguísticas podem ter consequências negativas para os não-nativos, contribuindo para a vulnerabilidade a memórias sugestivas. Especificamente, no âmbito destas interações, os falantes de L2 podem ser mais propensos a aceitar mensagens que afetarão a sua resposta comportamental subsequente. No presente estudo, explorámos a sugestionabilidade da memória em L2 e se esta é influenciada pela proficiência linguística e pela metaperceção. Para tal, aplicámos a Escala de Sugestionabilidade de Gudjonsson (GSS) a uma amostra (N=131) de bilingues romeno-italiano. Os resultados replicam o efeito de sugestionabilidade reportados na literatura. No entanto, verificámos que os níveis de sugestionabilidade foram semelhantes entre os participantes que realizaram a tarefa na sua língua nativa ou na sua segunda língua, e que a proficiência linguística e a metaperceção não predizem a sugestionabilidade. Contudo, é importante referir que a amostra examinada apresentava elevados níveis de proficiência em L2 e estava culturalmente integrada na sociedade italiana. Estes resultados reforçam evidência anterior de que as diferenças no processamento entre L1 e L2 se esbatem em bilingues proficientes e salientam a importância de políticas que promovam a integração linguística e cultural dos migrantes.