The role of pension funds in promoting green finance : Green bond investments and their influence on CO2 emissions

Abstract

This study analyses pension fund investments in green bonds within the Eurozone, particularly their relationship with carbon dioxide emissions. The research employed a VAR model to examine the interactions between six variables: CO2 emissions (CO2E), green bond investment ratio (GBIR), industrial production index (IPI), energy prices (EP), energy consumption (EC), and the 10-year benchmark yield (10YBY). The results of the analysis show that CO2 emissions unexpectedly increased, possibly due to the carbon-intensive activities financed by green bonds during the early stages of the projects. However, despite CO2 emissions initially being driven by their own shocks, green bond investments increasingly account for a substantial part of the variance in CO2 emissions over time. The study thus highlights the importance of understanding the temporal dynamics of green investments, demonstrating that green bond investments may not result in immediate CO2 reductions, and it is crucial to recognise the delayed impact of these investments. Although there is a temporary increase in emissions, the steady growth in GBIR reflects the progress of sustainable finance, reinforcing the need to continue investing in green bonds, with a focus on long-term environmental benefits.

Este estudo analisa os investimentos de fundos de pensão em green bonds da zona Euro, em particular, a sua relação com as emissões de dióxido de carbono. A pesquisa utilizou um modelo VAR para analisar as interações entre seis variáveis: emissões de CO2 (CO2E), rácio de investimento em green bonds (GBIR), índice de produção industrial (IPI), preços de energia (EP), consumo de energia (EC) e a benchmark yield a 10 anos (10YBY). Os resultados da análise mostram que as emissões de CO2 aumentaram inesperadamente, possivelmente devido às atividades intensivas em carbono, financiadas pelas green bonds, durante as fases iniciais dos projetos. Contudo, apesar das emissões de CO2 serem inicialmente impulsionadas por choques próprios, o investimento em green bonds passa a explicar uma parte substancial da variância das emissões CO2. O estudo sublinha assim a importância de compreender a dinâmica temporal dos investimentos verdes, mostrando que os investimentos em green bonds podem não resultar em reduções imediatas de CO2, sendo crucial reconhecer o impacto diferido destes investimentos. Embora exista um aumento temporário de emissões, o crescimento constante no GBIR reflete o progresso do financiamento sustentável, reforçando a necessidade de se continuar a investir em green bonds, focando-se nos benefícios ambientais a longo prazo.