Visualising urban commoning: Geographies of precarity, defiance and hope

Abstract

In this visual essay we draw on photographs from several urban locations across Northern and Southern geographies, particularly focused on the research contexts that are explored within the papers in this Special Issue, to explore the manifold meanings, divergent practices, and variegated outcomes of urban commoning (Garcia-Lopez et al., 2021; Eidelman and Safransky, 2021; Stavrides 2016). By pursuing a visual comparative method, which included collectively selecting and discussing photographs from our research contexts, we engaged in a careful dialogue through which we made sense of the images (Rose, 2008). We deliberated on what they represent, how they relate to each other, and what aspects of the (un)commoning they illuminate. Through this process, we identified four emerging themes that we believe highlight critical aspects of the commons, while at the same time holding our different contexts in place and together: (1) Precarity, violence, demolition; (2) Defiance, hope & the city as text; (3) Advancing socio-spatial relations; (4) Commoning as Human – non-human relations. Inevitably, there are many ways to interpret and categorise these images, since each photograph has multiple meanings and illustrates various facets of the commoning processes and practice. Nonetheless, through this method, we have been able to establish links between various places and geographies, highlighting the multiplicity and overlaps of common use practices.

Neste ensaio visual, recorremos a fotografias de vários lugares urbanos de geografias do Norte e do Sul, em particular dos contextos de pesquisa apresentados neste número especial, para explorar os seus múltiplos significados, práticas divergentes e resultados diversos de comuns urbanos (Garcia-Lopez et al., 2021; Eidelman e Safransky, 2021; Stavrides 2016). Seguimos um método comparativo visual, que incluiu a seleção e discussão colectivas de fotografias dos nossos contextos de investigação, através um diálogo cuidadoso por via do do qual demos sentido às imagens (Rose, 2008). Deliberámos sobre o que representam, como se relacionam umas com as outras e que aspectos do comum iluminam. Através deste processo, identificámos quatro temas emergentes que, na nossa opinião, realçam aspectos críticos do comum, ao mesmo tempo que mantêm unidos os nossos diferentes contextos: (1) Precariedade, violência, demolição; (2) Desafio, esperança e a cidade como texto; (3) Avanço das relações socio-espaciais; e (4) O comum como relação entre humanos e não-humanos. Inevitavelmente, porém, há muitas formas de interpretar e categorizar estas imagens, uma vez que cada fotografia tem muitos significados e ilustra várias facetas do património comum. Através deste método, conseguimos estabelecer ligações entre vários locais e geografias, pondo em evidência a multiplicidade e as sobreposições de práticas de uso comum.