China's economic Aid policies to Angola

Abstract

In this master thesis, by analyzing the case of China’s economic aid policy, we can see the new ideas in China's Economic Aid to Angola. This policy of economic aid adopted by China - called "Angola Model"- is an innovative way of aid that not only highlights the unique policies and characteristics of China's foreign aid but also shows the differentiation in China’s economic aid concept. In brief, China prefers to promote the economic development of the recipient countries by directly fostering economic activities, while also benefiting the donor country itself. Traditional donor countries usually consider institutional building as the key to economic development, whereas China places more emphasis on economic growth itself. Unlike traditional aid, the scope of China’s economic aid is broader, covering a wide range of economic activities including investments and trade. This approach of integrating aid with economic activity reflects the close relationship between the government and enterprises. Although the "Angola Model" has achieved certain successes, it has also attracted widespread criticism, being accused of being China's "neocolonialism" because it lacks technology transfer to Africa while obtaining African resources. Moreover, there are some problems in the actual operation of China’s economic aid to Africa. After receiving China's economic aid, Angola has rapidly risen from one of the least developed countries in Africa to one of the fastest-growing economies in Africa and even the world. Consequently, the "Angola Model" has become a typical model for China’s economic aid to other African countries. As this model of aid expands, it has to some extent filled the gaps in the existing international aid system and provided new ideas for the future development.

Nesta dissertação de mestrado, analisando o caso da política de ajuda econômica da China, podemos ver as novas ideias na Ajuda Econômica da China a Angola. Esta política de ajuda econômica adotada pela China - chamada de "Modelo Angola" - é uma forma inovadora de ajuda que não só destaca as políticas únicas e características da ajuda externa da China, mas também mostra a diferenciação no conceito de ajuda econômica da China. Em resumo, a China prefere promover o desenvolvimento económico dos países receptores fomentando diretamente as atividades económicas, ao mesmo tempo em que beneficia o próprio país doador. Os países doadores tradicionais geralmente consideram a construção institucional como a chave para o desenvolvimento económico, enquanto a China dá mais ênfase ao próprio crescimento econômico. Diferente da ajuda tradicional, o escopo da ajuda econômica da China é mais amplo, cobrindo uma ampla gama de atividades econômicas, incluindo investimentos e comércio. Esta abordagem de integrar a ajuda com a atividade econômica reflete a relação próxima entre o governo e as empresas. Embora o "Modelo Angola" tenha alcançado certos sucessos, este também atraiu críticas generalizadas, sendo acusado de ser o "neocolonialismo" da China porque carece de transferência de tecnologia para a África enquanto obtém recursos africanos. Além disso, existem alguns problemas na operação real da ajuda econômica da China aos outros países em África. Depois de receber a ajuda econômica da China, Angola passou rapidamente de um dos países menos desenvolvidos para uma das economias que mais crescem na África e até no mundo. Consequentemente, o "Modelo Angola" tornou-se um modelo típico para a ajuda econômica da China aos outros países africanos. À medida que este modelo de ajuda se expande, o preencheu até certo ponto as lacunas no sistema de ajuda internacional existente e forneceu novas ideias para o desenvolvimento futuro.