Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/31871
Autoria: Rudolf, Markus
Data: 2021
Título próprio: For us, women are sacred: Gender and conflict in the Casamance
Título da revista: Cadernos de Estudos Africanos
Número: 42
Paginação: 147-172
Referência bibliográfica: Rudolf, M. (2021). For us, women are sacred: Gender and conflict in the Casamance. Cadernos de Estudos Africanos, (42), 147-172. https://doi.org/10.4000/cea.6644
ISSN: 1645-3794
DOI (Digital Object Identifier): https://doi.org/10.4000/cea.6644
Palavras-chave: Casamansa
Casamance
Conflito -- Conflict
Género
Gender
Violência baseada no género
Gender-based violence
Senegal
Mudança social
Social change
Resumo: The paper examines the changes of gender relations and power inequalities in a context of nearly forty years intermittent war. It shows that gender roles have been both changing and consolidating during the conflict. Furthermore, analysis reveals a multipolar instead of a bipolar local conceptualisation of gender. Social youth differs from breadwinners on the male and mothers on the female side. The conflict has catalysed the development of new social positions for women (cheffe de ménage), new pathways to achieve social adulthood for men (combattant), reinforced customary gender relations (workload, role in the community), but it also thwarted gendered synergies in the traditional division of labour (breadwinner, childcare); being one of the contested ideological values, the conflict has finally – with certain exceptions – rather reinforced than weakened the protection of women against SGBV.
O artigo examina as mudanças nas relações de género e nas desigualdades de poder num contexto de quase quarenta anos de guerra intermitente, demonstrando como os papéis de género foram mudando e consolidando-se durante o conflito. Além disso, a análise revela uma conceptualização local multipolar – e não bipolar – de género. A juventude social difere do modelo de ganha-pão do lado masculino e do modelo da maternidade do lado feminino. O conflito catalisou o desenvolvimento de novas posições sociais para as mulheres (cheffe de ménage), de novos caminhos para atingir a idade adulta social para os homens (combattant), reforçou as relações costumeiras de género (carga de trabalho, papel na comunidade), mas também frustrou sinergias de género na divisão tradicional do trabalho (ganha-pão, cuidado com crianças); sendo um dos valores ideológicos contestados, o conflito, finalmente – com algumas exceções – reforçou mais do que enfraqueceu a proteção das mulheres contra a violência sexual e de género.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CEI-RI - Artigos em revista científica internacional com arbitragem científica

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