Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/31446
Autoria: Neto, Maria da Conceição
Data: 2017
Título próprio: De escravos a “serviçais”, de “serviçais” a “sontratados”: Omissões, perceções e equívocos na história do trabalho africano na Angola colonial
Título da revista: Cadernos de Estudos Africanos
Número: 33
Paginação: 107-129
Referência bibliográfica: Neto, M. da C. (2017). De escravos a “serviçais”, de “serviçais” a “sontratados”: Omissões, perceções e equívocos na história do trabalho africano na Angola colonial. Cadernos de Estudos Africanos, (33), 107-129. https://doi.org/10.4000/cea.2206
ISSN: 1645-3794
DOI (Digital Object Identifier): https://doi.org/10.4000/cea.2206
Palavras-chave: Angola
Abolição da escravatura
Slavery abolition
Trabalho forçado -- Forced labor
Serviçais
Contratados
Resumo: Reflexão sobre a investigação histórica das questões laborais na colónia de Angola, visando contribuir para uma agenda da história do trabalho em África que dê conta da riqueza de fontes existentes. Problematiza, também, o uso de categorias genéricas (“escravo”, “trabalhador”) para diferentes espaços, épocas e contextos culturais. Partindo de uma breve panorâmica da transição do trabalho escravo ao trabalho livre em Angola (do século dezanove aos anos 60 do século vinte) o artigo destaca, por um lado, a importância, violência e persistência do trabalho forçado e, por outro lado, o facto de a maior parte da força de trabalho angolana, na produção e nos serviços, não ter sido por ele abrangida. Reconhecendo que os estudos sobre o trabalho africano no período colonial enfatizam algumas categorias e realidades, omitindo ou apenas mencionando outras, apela à diversificação de temas e abordagens, incluindo as que privilegiem as experiências de camponeses (nomeadamente mulheres), pescadores, pequenos comerciantes, artesãos, trabalhadores migrantes etc., ainda à margem na história do trabalho africano em Angola.
A reflexion on historical research on labour in Angola under Portuguese rule, this article aims to contribute to an African labour history agenda exploring the great amount of sources available. It points out to the problematic use of categories like “slave” and “worker” for very different spaces, times and cultural contexts. Starting with a quick overview of the slow transition from slavery to free work in Angola (from the nineteenth century to the 1960s), this article highlights the importance, violence and persistence of forced work. However, it also stresses the fact that most of productive and service activities in colonial Angola were not using forced labour. Research on African labour under colonial rule has emphasized certain categories and approaches while others were left in the shadow, so this article calls for more attention to the experiences of peasants (namely women), fishermen, petty traders, migrant workers and others still at the margins of the historical work on African labour in colonial Angola.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CEI-RI - Artigos em revista científica internacional com arbitragem científica

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