Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/31180
Autoria: Pereira, Andreia Filipa Borges
Orientação: Ramalho, Nelson Jorge Campos
Data: 8-Fev-2024
Título próprio: The political side of CSR: The roles of corporate leadership, human resources practices, and political consequences
Referência bibliográfica: Pereira, A. F. B. (2023). The political side of CSR: The roles of corporate leadership, human resources practices, and political consequences [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/31180
Palavras-chave: Political CSR
Corporate political activity
Political legitimacy
Corporate trust
United nations
RSE política
Atividade política empresarial
Legitimidade política
Confiança empresarial
Nações Unidas
Resumo: Political Corporate Social Responsibility (PCSR) contends that responsible corporations are competent to fill government gaps, thus increasing their legitimation to perform a political role. This contention, which is widely advocated by the Habermasian perspective of PCSR has yet limited empirical evidence for its support or rejection. Building upon the notion that CSR has a political connotation, the current thesis consists of four studies to understand how far CSR can be advantageous in political endeavors. These studies aim to (i) understand the relationship between CSR criteria and political behavior in the European Union (EU), and (ii) test some key PCSR propositions. Study 1 aims to test the promising relationship between corporate political activity (CPA) and CSR within the EU, and comprises two studies (1a and 1b) that investigate how corporations leverage their (i) political embeddedness and (ii) financial performance through the joint effect of lobbying and CSR adoption. For this purpose, we drew on a multi-level model covering board members’ characteristics, lobbying expenditures, and CSR individual and macro-level criteria across foreign and non-foreign firms. Studies 2 to 4 draw on the Habermasian perspective of PCSR by examining the assumption that CSR activities legitimize corporations to perform a political role. Specifically, study 2 provides a conceptual account of PCSR considering the role of boards’ political skills. Study 3 investigates this proposition inside organizations by examining whether employees, coming from a variety of industries, perceive that their company’s CSR activities increase companies’ political legitimacy via board trust. Study 4 deploys a quasi-experimental approach to understand how far citizens trust and legitimize a hypothetic corporation to perform a political role due to its adoption of CSR practices. In a nutshell, study 1 concludes that the adoption of UN criteria is politically very important to corporations in the EU when coupled with lobbying, especially amongst foreign corporations. In the remaining studies, we conclude that CSR should be treated as a political strategy per se. Specifically, evidence suggests that CSR is a legitimate political strategy both inside and outside corporations, particularly when CSR initiatives are perceived as being altruistic and going beyond legal obligations. Overall, findings encourage a shift in CPA research by suggesting that transparency in political matters is not enough; benevolence is required to legitimately influence governmental decisions without reputational risks.
A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) Política afirma que as empresas responsáveis são competentes para preencher lacunas governamentais, ganhando assim legitimação para desempenhar um papel político. Este argumento, amplamente defendido pela perspectiva Habermasiana da RSE Política, tem ainda testes empíricos limitados que permitam o seu suporte ou rejeição. Partindo da noção de que a RSE tem uma conotação política, a presente tese inclui quatro estudos com o objetivo de compreender até que ponto a RSE pode ser vantajosa nos esforços políticos das empresas. Estes estudos visam (i) compreender a relação entre os critérios de RSE e o comportamento político na União Europeia (UE), e (ii) testar algumas das principais proposições da RSE política. O estudo 1 testa a relação promissora entre a atividade política empresarial e a RSE no seio da UE, compreendendo dois estudos (1a e 1b) que investigam como as empresas alavancam a sua (i) integração política e (ii) o seu desempenho financeiro através do efeito conjunto do lobbying e da adopção da RSE. Para este efeito, baseámo-nos num modelo multinível que abrange as características dos membros do conselho de administração (CA) das empresas, os custos com o lobbying, e os critérios individuais e macro de RSE entre empresas estrangeiras e não estrangeiras. Os estudos 2 a 4 baseiam-se na perspectiva Habermasiana da RSE Política, examinando o pressuposto de que as atividades de RSE legitimam as empresas para desempenhar um papel político. Especificamente, o estudo 2 fornece um relato conceptual do fenómeno, considerando o papel das competências políticas dos membros do CA. O estudo 3 investiga este pressuposto dentro das organizações, examinando em que medida os colaboradores, provenientes de uma variedade de sectores económicos, percecionam que as atividades de RSE da sua empresa aumentam a sua legitimidade política através da confiança no CA. O estudo 4 segue uma abordagem quasi-experimental para compreender até que ponto os cidadãos confiam e legitimam uma empresa hipotética para desempenhar um papel político devido à sua adoção de práticas de RSE. Em resumo, o estudo 1 conclui que a adoção dos critérios da Organização das Nações Unidas (ONU) são muito importantes politicamente para as corporações estrangeiras na UE, desde que associada a investimentos em lobbying. Nos restantes estudos, concluímos que a RSE tem uma dimensão estratégia política per se. Especificamente, as evidências sugerem que a RSE é uma atividade política legítima tanto dentro como fora das empresas, particularmente quando as iniciativas de RSE são percebidas como altruístas, indo além das obrigações legais. Em geral, os resultados encorajam uma mudança na investigação da atividade política empresarial, sugerindo que a transparência em assuntos políticos não é suficiente; que é necessária benevolência para influenciar legitimamente as decisões governamentais sem riscos reputacionais.
Designação do Departamento: Departamento de Marketing, Operações e Gestão Geral
Designação do grau: Doutoramento em Gestão
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Restrito
Aparece nas coleções:T&D-TD - Teses de doutoramento

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