Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/31103
Autoria: Fernandes, Maria do Rosário Correia
Orientação: Fonseca, Ana Mónica
Data: 19-Dez-2023
Título próprio: As relações entre a Igreja Católica e o Estado Novo (1968-1974)
Referência bibliográfica: Fernandes, M. do R. C. (2023). As relações entre a Igreja Católica e o Estado Novo (1968-1974) [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/31103
Palavras-chave: Igreja católica -- Catholic church
Estado Novo
Laicidade
Transição
Regime
Secularização -- Secularization
New State
Secularism
Transition
Resumo: Este estudo aborda as relações entre a Igreja Católica e o Estado Novo em Portugal, dando relevância a fase das “transições”, quer no domínio político como eclesial, entre 1968 e 1974. Esta investigação tem como ponto de análise fontes primárias e a historiografia, bem como os autores que se têm debruçado sobre esta área temática. Pelas análises realizadas chegou-se à algumas conclusões: os líderes do Estado Novo quiseram resolver o problema da chamada «Questão Religiosa» herdada desde a Primeira República, através de uma Concordata com a Santa Sé. Esse facto concretizou-se em 1940, com a assinatura dos acordos. Há um desejo de compromisso por parte do regime que é bem acolhido pelos setores católicos. Mas, à medida que o tempo avança, os mesmos setores começaram a dar sinais de descontentamento, gerando assim as várias oposições em relação ao regime que se perdurarão até os anos finais da ditadura. Essas oposições vão criar alguns atritos e conflitos entre o Estado e a Igreja Católica, que é também evidenciado no período em causa, sob a liderança de Marcelo Caetano no Governo e pelo Cardeal António Ribeiro na liderança da Igreja Católica portuguesa a partir de 1971. Apesar das muitas vicissitudes que essas relações sofrem ao longo de todo o período de vigência do regime do Estado Novo, a tónica dominante nesta fase, é duma tentativa de entendimento.
This study approaches the relations between the Catholic Church and the Estado Novo in Portugal, giving relevance to the phase of the “transitions”, both in the political and ecclesial domain, between the years 1968 to 1974. This research relies son the analysis of primary sources and the historiography, working on the authors who have focused on this topics. From the analyses made, some conclusions were reached: the leaders of the Estado Novo wanted to solve the problem of the so-called “Religious Question” inherited since the First Republic, through a Concordat with the Santa Sé. This materialized 1940, with the signing of the agreements. There is a desire for compromise on the part of the regime that is welcomed by Catholic sectors. But as the regime advanced in time the same sectors began to show signs of discontent, thus generating the various oppositions toward the regime that would last until the final years. These oppositions will create some friction and conflicts between the State and the Catholic Church, which is also evidenced in the period under the leadership of Marcelo Caetano in the Government and by Cardinal António Ribeiro in the leadership of the Portuguese Catholic Church from 1971 onwards. Despite the many vicissitudes that these relations suffer throughout the entire period of the Estado Novo regime, the dominant emphasis at this stage is on an attempt at understanding.
Designação do Departamento: Departamento de História
Designação do grau: Mestrado em História Moderna e Contemporânea
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Restrito
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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