Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/3094
Autoria: Triulzi, Alessandro
Data: Jul-2002
Título próprio: Violence and the acknowledgement of tense past in the Horn: a note on the Ethio-Eritrean War (1998-2000)
Número: 2
Paginação: 89-102
ISSN: 1645-3794
Palavras-chave: Identidade nacional
Conflito inter-estatal
Eritreia
Etiópia
Resumo: Neste artigo, o autor tenta descrever a maneira como, durante os dois anos de conflito sangrento onde o recém nascido Estado da Eritréia enfrentou a sua antiga «pátria», Etiópia, os dois anteriores aliados e «países irmãos» utilizaram a guerra como uma forma aberta de assumir as tensões que no passado existiram entre eles e no país em geral. Entre Maio de 1998 e Dezembro de 2000, quando um acordo de paz foi assinado em Alger, os dois países desencadearam uma guerra de propaganda extremamente violenta que acompanhou os combates no terreno e os sustentou. Esta «guerra de palavras» teve como objectivo não apenas a defesa dos direitos de cada um dos países sobre as áreas fronteiriças disputadas, mas ao mesmo tempo a projecção das identidades nacionais, re-encontradas pouco antes, bem como a consolidação da percepção interna destas identidades. Uma utilização pública do passado foi encenada numa tentativa para re-alinhar as identidades históricas dos dois países, adaptando-as ao novo contexto geo-político que se gerou depois da queda do anterior regime etíope, em 1991.
In this paper, the author attempt to describe ho\¥, during the two years of bloody conflict which confronted the newly-born State of Eritrea with its old «mother-country», Ethiopia, the two former allies and «brotherly» countries used war as an open way of acknowledging tense past between them and in the country at large. Between May 1998 and December 2000, when the peace accord was signed in Algiers, the two countries launched an extremely violent propaganda war which accompanied and sustained the fighting in the field. This «war of words» was aimed not only at defending the rights of each country over the disputed border areas, but at projecting as well the newly-found national identity and consolidating its internal perception. A public use of the past came to be enacted in an attempt to realign the historical identities of the countries and to adapt them to the new geo-political settings which came about with the demise of the previous Ethiopian regime in 1991.
Dans cet article, l'auteur essaie de décrire la façon comment, pendant les deux ans du conflit sanglant ou le nouveau-né État de l'Érythrée a fait face à son ancienne «patrie», l'Éthiopie, les deux anciens alliés e «pays frères» ont utilisé la guerre comme une forme ouverte d'assumer les tensions qui dans le passé ont existé entre eux, et dans le pays en général. Entre mai 1998 et décembre 2000, quand un accord de paix a été signé à Alger, les deux pays ont lancé une guerre de propagande extrêmement violente qui a accompagné et soutenu les combats sur le terrain. Cette «guerre de paroles» eut comme objectif non seulement la défense des droits de chacun des deux pays sur les régions frontalières disputées, mais en même temps la projection des identités nationales, nouvellement rencontrées peu avant, ainsi que la consolidation interne de la perception de ces mêmes identités. Une utilisation publique du passé a été mis en scène dans une tentative d'en arriver à un réalignement des identités historiques des deux pays, en les adaptant au nouveau contexte géo-politique survenu après la chute de l'antérieur régime éthiopien, en 1991.
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CEI-RN - Artigos em revistas científicas nacionais com arbitragem científica

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
2002_2_6.pdf6,97 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.