Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/30721
Autoria: Ștefanschi, Valentina
Orientação: Mortágua, Mariana Rodrigues
Carvalho, Tiago Miguel Lopes
Data: 14-Dez-2023
Título próprio: Financialization and peripheral debt: External vulnerabilities and regulatory change in emerging sovereign bond markets in Central and Eastern Europe (2004-2022)
Referência bibliográfica: Ștefanschi, V. (2023). Financialization and peripheral debt: External vulnerabilities and regulatory change in emerging sovereign bond markets in Central and Eastern Europe (2004-2022) [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/30721
Palavras-chave: Financeirização - -- Financialization
Sovereign debt
Monetary and financial subordination
Politics of regulation
Periferia -- Periphery
Central and Eastern Europe
Dívida soberana
Subordinação monetária e financeira
Políticas de regulação
Europa Central e de Leste
Resumo: This dissertation addresses the under-theorized and under-researched topic of financialization of sovereign debt management in the semi-periphery. Much of the literature points to specific policy constraints faced by emerging market sovereigns in fiscal and monetary management, resulting from their financing needs being (partially) met by attracting foreign investors to local bond markets. Recent examples of regulatory interventions in the structure and composition of sovereign debt in Central and Eastern Europe (CEE), however, illustrate the agency of semi-peripheral states in responding to external constraints and shaping trajectories of financialization at home. Building on heterodox and regulationist approaches, this dissertation explores the adoption of financialized debt management reforms and the subsequent regulation of sources of external vulnerability, materialized in the bond markets as currency mismatches and volatile cross-border finance. Focusing on the four European Union emerging markets (with monetary autonomy) in the CEE, namely Hungary, Poland, Romania and Bulgaria, this dissertation proposes to explain the financial nationalist turn in the management of sovereign debt (for which a systematized comparison of policy and regulations is provided) through an analysis of its national enablers (political platforms arguing for reform, their social bases and responses to international institutional constraints). The findings show that in the case of CEE countries, reforms reducing the sovereign dependency on foreign actors were successful when political, social and (international) institutions favored (or did not deter) regulatory change. When these conditions were not met, regulatory reform either took moderate forms, was reversed or did not occur altogether.
Esta dissertação aborda o tema pouco teorizado da financeirização da gestão da dívida soberana na semiperiferia. Grande parte da literatura aponta para constrangimentos específicos enfrentados pelos soberanos dos mercados emergentes na gestão fiscal e monetária, em resultado das suas necessidades de financiamento serem (parcialmente) satisfeitas através da atração de investidores estrangeiros para os mercados obrigacionistas locais. Exemplos de intervenções regulamentares na estrutura e composição da dívida soberana na Europa Central e de Leste (ECL) ilustram, no entanto, a capacidade dos Estados semiperiféricos para responderem a constrangimentos externos e moldarem as trajetórias de financeirização a nível interno. Com base em abordagens heterodoxas e regulacionistas, esta dissertação explora a adoção de reformas de gestão da dívida financeirizada e a subsequente regulação de fontes de vulnerabilidade externa, materializadas nos mercados obrigacionistas como assimetrias de divisas e financiamento transfronteiriço volátil. Centrando-se nos quatro mercados emergentes da União Europeia (com política monetária autónoma) na ECL, nomeadamente a Hungria, a Polónia, a Roménia e a Bulgária, esta dissertação propõe-se explicar a viragem financeira nacionalista na gestão da dívida soberana (sendo fornecida uma comparação sistematizada de regulação e políticas) através de uma análise dos seus facilitadores nacionais (plataformas políticas, as suas bases sociais, e as respostas aos constrangimentos internacionais). Os resultados mostram que no caso dos países da ECL, as reformas que reduzem a dependência dos soberanos em relação aos atores estrangeiros foram bem-sucedidas quando as instituições políticas, sociais e internacionais favoreceram/ou não impediram a mudança regulamentar. Quando estas condições não foram satisfeitas, a reforma assumiu formas moderadas, foi invertida, ou não ocorreu.
Designação do Departamento: Departamento de Economia Política
Designação do grau: Mestrado em Economia Política
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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