Effect of high-protein claim on consumer’s perceptions of healthful indulgences

Abstract

Unhealthy eating habits are related to several health problems, such as obesity. Over the last few years, in addition to many strategies having been developed to promote a more balanced and sustainable food consumption, the food industry has been challenged to develop products that not only promote health but also a pleasurable moment, the so-called healthful indulgences. In line with the health halo effect and the health-pleasure trade-off dilemma, the goal was to understand how information regarding the nutrition claim and how product category influences the consumer’s evaluations of perceived healthfulness, expected taste, satiety, nutritional content (e.g., sugar content), purchase intention, and anticipated emotions. The pattern of associations between the evaluation of the products and individual characteristics was also examined. In this experimental study voluntarily participated 161 subjects (93.2% Portuguese nationality, 92.5% Higher education) distributed randomly between a four conditions design: 2 (high-protein claim versus control condition) × 2 (yoghurt versus pudding). We verified that subjects considered products with high-protein claims as more satiating and higher in protein content than the control condition, but no main effects of product category were verified. The evaluation of perceived healthfulness, expected taste, and purchase intention did not differ significantly for any of the conditions of the independent variables. For the evaluation of anticipated guilt, there was a marginal effect between claim and product category. Although future research is needed, the current study opens a path to understanding the impact of high-protein-related claims and healthful indulgences products on consumer’s perceptions and decision-making.

Hábitos alimentares inadequados estão relacionados com diversos problemas de saúde, nomeadamente a obesidade. Nos últimos anos, para além de muitas estratégias terem sido desenvolvidas para promover um consumo alimentar equilibrado e sustentável, a indústria alimentar tem sido desafiada a desenvolver produtos que não só promovam saúde como também um momento prazeroso, as chamadas “indulgências saudáveis”. Partindo da literatura sobre o efeito de halo e o dilema “saúde-prazer”, objetivou-se compreender de que forma uma alegação nutricional (teor proteico) e a categoria de produto influenciam as avaliações do consumidor em relação à perceção de salubridade, sabor, saciedade, teor nutricional (e.g., teor de açúcar), intenção de compra e emoções antecipadas. Foi também analisado o padrão de associações entre a avaliação dos produtos e características individuais. Neste estudo experimental colaboraram voluntariamente 161 participantes (93,2% portugueses, 92,5% ensino superior) distribuídos aleatoriamente pelas condições resultantes do delineamento: 2 (alegação hiperproteica vs. controlo) × 2 (iogurte vs. pudim). Os resultados demonstraram que participantes avaliam os produtos hiperproteicos como mais saciantes e com maior teor proteico em comparação com a condição de controlo; mas não se verificaram efeitos principais para a categoria de produto. A perceção de salubridade, sabor e intenção de compra não foi influenciada pelas variáveis independentes. Para a avaliação da culpa antecipada, houve um efeito marginal entre a alegação e a categoria do produto. Embora sejam necessários estudos futuros, esta investigação contribui para o estudo da tomada de decisão e abriu um caminho para a compreensão do impacto da alegação hiperproteica e das “indulgências saudáveis”.