The business model of high-end healthcare service institutions in China: A stakeholders' perspective

Abstract

In recent years, with the explosive increase in Chinese consumers’ demand for high-end healthcare services and the policy reforms in the medical system, these institutions, both public and private, have flourished in China. However, there is a lack of in-depth studies on their business model and such is the aim of this thesis. To this end, a qualitative approach is adopted through the analysis of 25 interviews with related people from public and private high-end healthcare institutions as well as insurance companies, and the collection of secondary data of 28 files from various authoritative sources. Based on these data, we found that despite prominent commonalities, there are differences between the business models of both types of institutions. Public hospitals put more emphasis on medical treatments, which is their core value proposition, offer a more developed talent training system , enjoy good reputation and acquire new customers mainly through word of mouth. In contrast, private institutions emphasize value-added propositions, providing such elements as respect and privacy, and expand their customer base mainly through marketing activities. This research further analyzed the value exchange between stakeholders and high-end healthcare service institutions. It is found that with the participation of various stakeholders, public institutions have formed internal synergy effects and external positive feedback but face challenges from policy constraints. Private institutions, having complementary effects and external positive feedback performed by various stakeholders, are also constrained by limited resources, especially in early stages. Based on the theoretical framework and data analysis, this thesis proposes a model of public-private partnerships to address the constraints that both institutions face.

Recentemente tem-se assistido na China a um enorme aumento da procura de serviços de saúde de alta gama cujo rápido desenvolvimento tem sido em parte suportado por diversas reformas do sistema de saúde. Contudo os estudos sobre este tipo de organizações e os modelos de negócio adoptados são ainda escassos. Contribuir para o preenchimento desta lacuna é o objetivo desta tese. Esta investigação adoptou uma abordagem qualitativa através da realização de 25 entrevistas em profundidade e de dados secundários recolhidos através de 28 documentos relevantes. Os resultados revelaram elementos em comum, mas também diferenças significativas entre os modelos de negócio das instituições públicas e privadas. Enquanto as primeiras centram a sua proposta de valor na “prestação de saúde”, desenvolvem um bom sistema de formação de talentos, desfrutam de uma elevada reputação, e obtêm pacientes através de recomendações, as instituições privadas enfatizam a prestação de valor acrescentado (por exemplo respeito ou privacidade) e alargam a sua base de utilizadores através de serviços de marketing. A tese analisou ainda o intercâmbio de valor entre “stakeholders” e as organizações de prestação de serviços de saúde de alta gama. Os resultados mostram que, embora as organizações públicas tenham desenvolvido sinergias internas e efeitos positivos de “feedback” externo com a participação de vários “stakeholders”, também têm de enfrentar muitos desafios devido a restrições políticas. Por seu lado, as organizações privadas desenvolvem complementaridades e efeitos positivos de “feedback” externo com diversos “stakeholders”, mas têm de enfrentar muitos problemas na obtenção de recursos sobretudo no início da sua atividade. Para ultrapassar as restrições sentidas por estes dois tipos de organizações, a tese propõe um modelo sustentado de parcerias público-privadas.