Exploring determinants of the voluntary adoption of SASB standards by firms that adhered to GRI

Abstract

This study aims to examine the influence that company- and country-specific characteristics have on the voluntary adoption of the Sustainability Accounting Standards Board (SASB) Standards in companies that already publish Integrated Reports (IR) in which Global Reporting Initiative (GRI) Standards are also applied. The sample is made up of an international sample of 8247 firm-year observations with companies preparing IR between 2019 and 2021, with the majority of them complying with GRI standards, and a considerable portion also in applying SASB standards. The findings suggest that the likelihood of preparing an IR that comply with both standards (SASB and GRI) is higher for larger organisations that are more lucrative, leveraged, and have higher ESG scores. Board characteristics such as board size, the number of independent directors, and the specific skills of those directors are identified to be major drivers of that likelihood. Furthermore, firms that have adhered to IR and apply GRI are more likely to voluntarily adopt SASB Standards if they are located in nations with a higher GDP (Gross Domestic Product) per capita. The results, on the other hand, reveal that the market-to-book ratio, gender diversity on the board, or the number of non-executive directors, are not determinants of the use of SASB when the same IR is GRI-compliant. This study contributes to practitioners, standard setters and researchers, providing an answer to the call for a combination of firm and institutional factors, assuming that IR relies on the connectivity of information of different nature.

Este estudo analisa a influência que as características específicas da empresa e do país têm na adoção voluntária das normas SASB em empresas que já publicam IR nos quais também são aplicadas as normas GRI. Foi trabalhada uma amostra internacional de 8247 observações anuais de empresas que preparam RI entre 2019 e 2021, sendo que a maioria cumpre as normas GRI e uma parte considerável aplica também as normas SASB. Os resultados sugerem que a probabilidade de preparar um RI que cumpra ambas as normas (SASB e GRI) é maior para organizações maiores, mais rentáveis, alavancadas e com ESG scores mais elevadas. As características do conselho de administração, como a dimensão do conselho, o número de administradores independentes e as competências específicas desses administradores, são identificadas como os principais fatores que determinam essa probabilidade. As empresas que aderiram ao IR e aplicam o GRI têm maior probabilidade de adotar voluntariamente as normas SASB se estiverem localizadas em países com um PIB (Produto Interno Bruto) per capita mais elevado. Por outro lado, os resultados revelam que o rácio valor de mercado/valor dos capitais próprios, a diversidade de género no conselho de administração ou o número de administradores não executivos não são determinantes para a utilização das normas SASB quando o mesmo IR está em conformidade com o GRI. Este estudo contribui para profissionais e investigadores, respondendo ao apelo de uma combinação de fatores empresariais e institucionais, partindo do princípio de que o IR assenta na conectividade de informações de natureza diferente.