NATO and the EU: Who has the main role in ensuring energy security in Europe? Instances of (de)securitization of energy security on part of NATO and the EU and their overlap in the protection of critical (energy) infrastructure

Abstract

Energy security has been on the priority list of the European Union for a long time, but since the early 2000s, after the former eastern bloc countries joined NATO, the Alliance too has turned its gaze towards this topic. After the Russian annexation of Crimea at the beginning of 2014, there was a major shift in the geopolitical and security environments in Europe, and energy security climbed high on the lists of the EU and NATO, but both reacted differently towards it. After the beginning of the war in Ukraine on February 24, 2022, the EU and NATO started functioning in a new (in)security environment when it came to energy, which was reminiscent of 2014. Using Securitization Theory and the concept of Institutional Overlap, this work set out to find the answer to the question of what is the role of the EU and NATO in ensuring energy security in the new security framework in Europe, and which International Organization bears more responsibility to do so? After a thorough analysis of statements, documents, and press releases from both IOs, it was concluded that the EU carries more responsibility for ensuring the energy security on the Old Continent, mainly because it was proven that the Union securitizes security of supply much more than the Alliance between the trigger years of 2014 and 2022.

A segurança energética está há muito tempo na lista de prioridades da União Europeia, mas desde o início dos anos 2000, depois que os antigos países do bloco oriental aderiram à OTAN, ela também voltou seu olhar para este tema. Após a anexação russa da Crimeia no início de 2014, houve uma grande mudança nos ambientes geopolíticos e de segurança na Europa, e a segurança energética subiu nas listas da UE e da OTAN, mas ambas reagiram de maneira diferente a ela. Após o início da guerra na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, a UE e a OTAN passaram a funcionar em um novo ambiente de (in)segurança no que diz respeito à energia, que lembrava 2014. Usando a Teoria da Securitização e o conceito de Sobreposição Institucional, este trabalho pretende encontrar a resposta à questão de qual é o papel da UE e da NATO na garantia da segurança energética no novo quadro de segurança na Europa, e que Organização Internacional tem mais responsabilidade para o fazer? Após uma análise minuciosa das declarações, documentos e comunicados de imprensa de ambas as OIs, concluiu-se que a UE tem mais responsabilidade na garantia da segurança energética no Velho Continente, principalmente porque ficou provado que a União securitiza a segurança do abastecimento muito mais do que a Aliança entre os anos desencadeadores de 2014 e 2022.