A regional development index for Portugal revisited

Abstract

Whether we consider policymaking at any degree or at the academia, regional development has been an extensive topic for decades. This subject is, perhaps, more important for countries like Portugal, as its chronic problems of regional asymmetries between the littoral and interior regions bring increasingly damaging impacts: while urban coastal pression is faced, desertification of the countryside seems to be unstoppable as well. Moreover, this decade has brought a wide panoply of phenomena: from the increase of public investment in areas that had not been seen as relevant before (e.g., energetic transition) to the new shape of NUTS since 2015, and even the more recent COVID-19 pandemic that alerted us to the significant asymmetries that prevail. We aim to conceptualise regional development, to analyse regional asymmetries in Portugal, and to understand what are its main determinants of regional variability. Gathering data from 2013 to 2021, this study employs a two-step approach: first, it updates a Portuguese Regional Development Index augmented with new governance and environment dimensions, whose results reveal that the new dimensions are of utmost importance for the chronically more depressed regions. Second, it uses our index scores to provide panel data and neural network estimations, whose findings advocate that economic dimensions, such as unemployment and productivity, are key to understand the current picture. As far as we know, this study is the first one to use index calculations, panel data, and neural networks in the study of regional development in Portugal.

Quer se considere na elaboração de políticas ou na academia, desenvolvimento regional tem sido um tópico extenso há décadas. Este assunto é, talvez, mais importante para países como Portugal, visto que os seus problemas crónicos de assimetrias regionais entre as regiões do litoral e as do interior trazem impactos cada vez mais prejudiciais: enquanto se enfrenta uma pressão urbana costeira, a desertificação do interior parece também ser imparável. Além do mais, esta década trouxe uma vasta panóplia de fenómenos: desde ao aumento de investimento público em áreas que não eram anteriormente vistas como relevantes (e.g., transição energética) até ao novo desenho das NUTS desde 2015, finalizando com a pandemia de COVID-19 que nos alertou para as assimetrias significantes que prevalecem. Pretendemos conceptualizar o desenvolvimento regional, analisar assimetrias regionais em Portugal, e perceber quais são os principais determinantes de variabilidade regional. Compilando dados de 2013 a 2021, este estudo emprego uma abordagem de dois passos: primeiro, atualiza um Índice de Desenvolvimento Regional Português aumentado com novas dimensões de governança e ambiente, cujos resultados revelam que as novas dimensões são de mais elevada importância para as regiões cronicamente mais deprimidas. Segundo, usa os resultados do nosso índice para fornecer estimações de dados em painel e de redes neurais, cujas descobertas advogam que dimensões económicas, como desemprego e produtividade, são chave para entender a imagem atual. Até onde sabemos, este estudo é o primeiro a usar cálculos de um índice, dados em painel, e redes neurais no estudo de desenvolvimento regional em Portugal.