Performance appraisal and unethical behavior: A quasi-experimental study

Abstract

Recently there has been an increasing focus on unethical behavior in an organizational context and the respective negative consequences that arise for society. Performance appraisal is recognized as a significant concern in the field of organizational psychology. It involves measuring and evaluating employee behavior and achievement. However, employees often express dissatisfaction with the assessment process, leading to complaints and criticism. We aimed to understand how performance appraisal can influence unethical behavior intention. A quasi-experimental methodology manipulated the perception of the performance appraisal (positive vs. negative) and the ethical infrastructure (strong vs. weak). Results indicate that positive perception of performance appraisal and a strong ethical infrastructure have independent negative effects on the propensity for unethical behavior, which suggest that separately both contribute to ethicality in the workplace. Subsequently, the mechanisms that contribute to this relationship were explored, namely, perceived justice and perceived supervisor support. The relationship between performance appraisal and unethical behavior is sequentially mediated by these variables, which indicates that people are inclined to perceive their supervisors as supportive when they have a positive and fair perception of the performance appraisal process, reducing their likelihood of acting unethically. This study represents a valuable contribution to the limited empirical literature on performance appraisal and organizational ethics. The relevance attributed to this topic for future research is highlighted, considering the adverse consequences that such behaviors can have for organizations.

Recentemente existe um foco crescente no comportamento antiético em contexto organizacional e nas respetivas consequências negativas que advêm para a sociedade. A avaliação de desempenho é reconhecida como uma preocupação significativa no campo da psicologia organizacional. Envolve medir e avaliar o comportamento e conquistas dos funcionários. No entanto, estes muitas vezes expressam insatisfação com o processo de avaliação, levando a reclamações e críticas. Procurámos compreender de que forma o modo como a avaliação de desempenho é percebida pode influenciar a intenção de comportamentos antiéticos. Uma metodologia quase-experimental manipulou a perceção da avaliação de desempenho (positiva vs. negativa) e infraestrutura ética (forte vs. fraca). Os resultados indicam que a perceção positiva da avaliação de desempenho e uma forte infraestrutura ética têm efeitos negativos e independentes sobre a propensão ao comportamento antiético, o que sugere que separadamente contribuem para a ética no local de trabalho. Posteriormente, foram explorados os mecanismos que contribuem para esta relação, nomeadamente, justiça percebida e suporte percebido do supervisor. A relação entre avaliação de desempenho e comportamento antiético é sequencialmente mediada por estas variáveis, demonstrando que as pessoas tendem a percecionar os supervisores como apoiantes quando têm uma perceção positiva e justa do processo de avaliação de desempenho, diminuindo a probabilidade de agir de forma antiética. Este estudo representa uma valiosa contribuição para a limitada literatura empírica existente sobre a avaliação de desempenho e ética organizacional. Destaca-se a relevância atribuída a este tema para pesquisas futuras, considerando as consequências adversas que tais comportamentos podem acarretar para as Organizações.