Knowledge and atittudes of healthcare professionals and their willingness to communicate about e-Health to patients: a cross-sectional study of Centro Hospitalar Universitário do Porto

Abstract

In many countries, the implementation and dissemination of e-Health for healthcare systems are important aspects of projects and strategies, as they contribute to significantly improving the access to such a system. The aim of the study is to analyze nurses’ and doctors’ attitudes and knowledge on e-Health solutions as well as their willingness to communicate about e- Health to their patients. The 2030 Agenda for Sustainable Development highlights that the spread of information and communications technology and global interconnectedness has great potential to accelerate human progress, to bridge the digital divide and to develop knowledge societies. The relevance of the present study is to provide more data about the roles of doctors and nurses on promoting this action through digital health and also to characterise which factors can influence their action. The present study is a exploratory- descriptive case study with a quantitative aproach and a cross-sectional design. A questionnaire was applied to 131 doctors and nurses that have clinical activity on the External Consultation Service of Centro Hospitalar Universitário do Porto. Based on the results, opportunity shows to be the key factor that drives doctors’ and nurses’ e-Health competence (according to the Spearman's ρ coefficient). Data shows that 87,00% of the participants feel that is part of their role to promote digital literacy, however it was gauged that doctors and nurses feel that they don’t have enough time (32,10%) to be an actor on the promotion and induction of patient’s in the digital world. Since healthcare is a very personal and an unique experience for each person, for future research it would be ideal to obtain data through a mixed method approach by introducing interviews in order to have the most accurate information possible.

Em muitos países, a implementação e divulgação da e-Saúde para os sistemas de saúde são aspetos importantes dos projetos e estratégias, uma vez que contribuem para melhorar significativamente o acesso a esse sistema. O objetivo do estudo é analisar as atitudes e conhecimentos de enfermeiros e médicos sobre soluções de e-Saúde, bem como a sua vontade de comunicar sobre e-Saúde aos seus pacientes. A Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 salienta que a disseminação da tecnologia da informação e das comunicações e a interconectividade global tem um grande potencial para acelerar o progresso humano, para colmatar a divisão digital e para desenvolver sociedades do conhecimento. A relevância do presente estudo é proporcionar mais dados sobre os papéis dos médicos e enfermeiros na promoção desta ação através da saúde digital e também caracterizar quais os fatores que podem influenciar a sua ação. O presente estudo é um estudo de caso exploratório - descritivo, com uma abordagem quantitativa e uma conceção transversal. Foi aplicado um questionário a 131 médicos e enfermeiros que têm atividade clínica no Serviço de Consulta Externa do Centro Hospitalar Universitário do Porto. Com base nos resultados, a oportunidade demonstra ser o fator chave que impulsiona a competência de médicos e enfermeiros em e-Saúde (de acordo com o coeficiente de Spearman's ρ). Os dados demostram que 87,00% dos participantes sentem que faz parte do seu papel de promover a literacia digital, no entanto, foi aferido que médicos e enfermeiros sentem que não têm tempo suficiente (32,10%) para serem atores na promoção e indução de doentes no mundo digital. Dado que os cuidados de saúde são uma experiência muito pessoal e única para cada pessoa, para a investigação futura seria ideal obter dados através de uma abordagem de método misto, introduzindo entrevistas de modo a ter a informação mais precisa possível.