Covid-19 and short-term rental in Portugal: Unpredictable futures

Abstract

This article presents the results of a pioneering online survey of short-term rental (STR) hosts (N=879) in Portugal about the impact of Covid on their activity, with a sample structured into four areas (Lisbon, Porto, Algarve and the rest of the country). Despite the very high losses, especially in the cities, most of the respondents intend to continue operating in the STR sector. A massive migration from STR to long-term rental is not predicted for a number of reasons, including financial, those related to the nature of this type of supply – more temporary – and the high level of distrust of the state, specifically in terms of guaranteeing legislative stability. In the cities, medium-term rental is the alternative most commonly considered, suggesting there may be a possible restructuring of the sector. Survival capacity over the medium term will depend on the degree of losses and type of public support received during the pandemic, which has benefited hosts constituted as companies more than the sole proprietorships.

Este artigo apresenta os resultados de um pioneiro inquérito online aos anfitriões de Alojamento Local (AL) em Portugal (N=879), com uma amostra estruturada territorialmente em quatro áreas áreas (Lisboa, Porto, Algarve e resto do país), sobre os impactos da COVID na sua atividade. Apesar das enormes perdas, sobretudo nas cidades, a maioria dos inquiridos tenciona continuar a operar no sector do AL. Não se prevê uma migração massiva do AL para o arrendamento de longa duração por várias razões: desde as financeiras, às relativas à natureza deste tipo de oferta –mais temporária –ou a elevada desconfiança em relação ao Estado, especificamente em termos de estabilidade legis-lativa. Nas cidades, o arrendamento de média duração é a alternativa mais considerada, sugerindo a possibilidade de alguma reestruturação do sector. A capacidade de sobrevivência a médio prazo dependerá do grau das perdas e do tipo de apoio público recebido durante a pandemia o qual bene-ficiou mais os anfitriões constituídos como empresas do que os empresários em nome individual.