Symbiosis of necessity, Beirut from the port to the city

Abstract

This work developed a reflection on the city of Beirut, in the region of the container terminal and the Karantina neighborhood. One of the biggest challenges of the project was to understand the potential of the infrastructure as a tool to consolidate the urban fabric of the city, namely how to articulate the neighborhood, the terminal and the river. Another challenge of the project was the articulation of spaces between artificial or natural barriers. Regarding the Karantina neighborhood there was the potential to design and urbanize this area as if this intervention is not only localized, but as a general strategy to dynamize already consolidated spaces in the city, as Lteif said “In a way, Karantina is a microcosm of Lebanon”. After the exposure of the military events that tore Lebanon apart, the Syrian refugees from the war in Syria, the city divided in two based, the lack of public spaces, the lack of fresh green areas, and the potential for connection between the port, the river the neighborhood and the city instead of a disadvantage would be used in one strategy, a great symbiosis where everyone can live in community. We can check out how the boundaries would help reconnect people and their cultures in Beirut. It was as a basis for the urban redesign of the neighborhood, the river waterfront, as of the container terminal, that I intended to suppress the needs of the place after damage caused by the explosion of the silos in the port.

Este trabalho desenvolveu-se uma reflexão sobre a cidade de Beirut, na região do terminal de contentores e no Bairro da Karantina. Um dos maiores desafios do projeto foi entender a potencialidade da infraestrutura como ferramenta consolidadora do tecido urbano da cidade, nomeadamente como articular o Bairro o terminal e rio. Outro desafio do projeto foram a articulação de espaços entre barreiras artificiais ou naturais. Relativamente ao bairro da Karantina havia o potencial de projetar e urbanizar esta área como se esta intervenção não seja apenas localizada, mas como uma estratégia geral para dinamizar espaços já consolidados na cidade, como disse Lteif “De certa forma, a Karantina é um microcosmo do Líbano”. Após a exposição dos eventos militares que dilaceraram o Líbano, a vinda de mais de um milhão de refugiados Sírios oriundos da guerra na Síria, a guerra civil, a cidade dividida em dois com base a religião praticada, a falta de espaços públicos, a inexistência de zonas verdes frescas, e o potencial de ligação entre o porto, o rio o bairro e a cidade em vez de uma desvantagem, seriam utilizados numa única estratégia, uma grande simbiose onde todos podem viver em comunidade. Podemos conferir como os limites iriam ajudar a conectar novamente as pessoas e as suas culturas em Beirut. Foi como base no redesenho urbano do bairro, da foz e marginal do rio, como do terminal de contentores, que pretendo suprimir as necessidades do local após os vastos danos originados pela explosão dos silos do porto.