Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/27762
Autoria: Matias, A.R.
Editor: Renato Miguel do Carmo
Inês Tavares
Ana Filipa Cândido
Data: 2022
Título próprio: Kriolu na direitu di língua i di sidadania na saúde
Título e volume do livro: Que futuro para a igualdade?: pensar a sociedade e o pós-pandemia
Paginação: 158 - 177
Referência bibliográfica: Matias, A.R. (2022.). Kriolu na direitu di língua i di sidadania na saúde. EM Renato Miguel do Carmo, Inês Tavares, Ana Filipa Cândido (Eds.). Que futuro para a igualdade?: pensar a sociedade e o pós-pandemia (pp.158-177). Observatório das Desigualdades, CIES-Iscte. 10.15847/CIESOD2020futuroigualdade
ISBN: 978-972-8048-72-3
Resumo: Este texto propõe uma reflexão sobre as hierarquias linguísticas existentes na sociedade portuguesa, discutindo a necessidade de criação de espaços e ferramentas que nos permitam pensar nas línguas socialmente marginalizadas presentes no território português. Pretende-se, deste modo, fornecer elementos que nos permitam desconstruir uma visão generalizada da sociedade portuguesa como monocultural e monolingue, por contraste à sua efetiva realidade multicultural e multilingue. Consequentemente, procurar-se-á abordar a diversidade linguística enquanto recurso fundamental no combate às desigualdades e ferramenta de inclusão, por contraste a abordagens que concebem essa diversidade enquanto um problema ou défice a colmatar. Propõe-se, deste modo, desnaturalizar a ideia de que existem categorias linguísticas objetivamente padronizadas e exclusivamente adequadas no exercício de cidadania, incluindo na comunicação e no acesso a políticas públicas. A presente discussão centra-se no caso da língua cabo-verdiana, provavelmente a língua mais falada em Portugal a seguir ao português e à língua gestual portuguesa. Enquanto língua de origem africana e migrante, desde a sua génese que tem sido marcada por processos de menorização social e política, com impacto na vida dos seus falantes. Ainda hoje essa marginalização se reflecte na ausência desta língua em políticas públicas determinantes, nomeadamente na saúde, ao mesmo tempo que nas margens se tornou um elemento identitário distintivo no combate a essa mesma marginalização social e política. Neste sentido, este texto pretende relembrar especificamente que as desigualdades sociais no acesso à saúde são também desigualdades sociolinguísticas e étnico-raciais.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-CLN - Capítulos de livros nacionais

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