ESG standards in Portugal PSI companies case study

Abstract

Corporate Social Responsibility has been growing to record significance in the XXI century. Investing patterns around the globe are suffering a deep shift towards the prioritization of conscious practices. Once the exclusive domain of impact investors and sustainable development funds, today ESG (Environmental, Social and Governance) considerations are being mainstreamed by the world’s largest asset managers, insurers, banks and pension funds. According to the Forum for Sustainable and Responsible Investing (USSIF) (2021), there are now more than US$30 trillion of assets globally under management with an explicit ESG mandate, an increase of over 50% in just three years. In the same period, the number of companies disclosing ESG information in line with internationally recognized standards has more than doubled. The business case for ESG is now well established. A growing body of evidence shows that companies with strong ESG practices outperform their peers on a range of financial measures, including share price performance, earnings growth, return on equity and credit ratings. Through the investigation of selected organizations within the Portuguese market, this research seeks to provide input on the status of ESG standards adoption by some of the most prominent Portuguese enterprises, showing risks and/or opportunities for these groups to increase international competitiveness. The objective is to examine selected companies of PSI – the Portuguese Stock Index –, look through their internal processes, resources, values and drivers so as to conclude on where they rank relatively to ESG score. The return was an average of 65.5% compliance within the organizations selected, when accounting for all three pillars of ESG, showing a relatively low will to innovate responsibly, leading to the conclusion that the subjects are content with moderate levels of ESG performance.

O conceito de Responsabilidade Social Corporativa tem vindo a crescer em importância ao longo do século XXI. Os padrões de investimento ao redor do mundo estão a sofrer uma grande mudança em direção à prioritização de práticas conscientes. Anteriormente do domínio exclusivo de investidores de impacto e de fundos de desenvolvimento sustentável, hoje, considerações ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) são generalizadas aos maiores gestores de ativos, bancos, seguradores e fundos de pensão. Segundo o Forum for Sustainable and Responsible Investing (USSIF) (2021), há agora mais de US$30 biliões de ativos geridos considerando indicadores ESG, um aumento de 50% em apenas três anos. No mesmo período, duplicou o número de empresas que reportaram esses mesmos indicadores, alinhados com as normas internacionais. Um (cada vez maior) conjunto de evidências demostra que empresas com fortes práticas a nível de ESG, têm uma melhor performance financeira, no âmbito de cotação de ações, crescimento económico, rentabilidade de capitais e avaliação de crédito. Através da investigação de corporações selecionadas, esta pesquisa tenciona providenciar informação sobre o progresso de adoção de padrões ESG por parte de algumas das mais proeminentes empresas portuguesas, detalhando riscos e oportunidades para um aumento da competitividade das mesmas a nível internacional. O objetivo é examinar as empresa selecionadas do PSI (Índice da Bolsa Portuguesa), analisar os seus processos, recursos, valores e motores de crescimento, de forma a traduzir estes parametros em valores e chegar a uma avaliação numérica de medidas ESG. O resultado foi uma média de 65.5% conformidade entre as organizações estudadas, quando considerando os três pilares da pesquisa. Isto demonstra um progresso relativamente baixo em relação a inovação responsável, o que leva à conclusão de que os sujeitos em estudo consideram satisfatório e adequado um nível moderado de performance ESG.