Comparative analysis of chronic disease in the Portuguese functional units USF & UCSP

Abstract

With the increase of the elderly population and lifestyle changes, chronic multiplicity has become a growing concern around health services, with an increasing number of cases and costs. The first phase of intervention in this cycle of care begins, precisely, with Primary Health Care. In Portugal, there are two healthcare functional units, UCSP (Personalized Health Care Unit) and USF (Family Health Unit) model A and B, each one with a different work process. This study aims to find critical dimensions of success and improvement among these units when treating those patients with chronic conditions and, with that, consolidating value in healthcare. To this end, an exploratory study was conducted with 2 questionnaires, to 10 physicians and 152 diabetic and hypertensive patients, to understand their opinion and experiences around the functioning of the health units. The main dimensions highlighted were the consultation time, centeredness of the service to the patients, and their involvement. That leads to the conclusion that each model has a distinct focus, and the current health system is not quite suitable enough for the reality of different patients. Still, USF-A proved to be capable to maintain a better balance of satisfaction and a model to follow for implementation and leverage new working methods.

Com o aumento da população idosa e mudanças do estilo de vida da população, a multiplicidade crónica têm-se tornado numa crescente preocupação em torno dos serviços de saúde, aumentando em número de casos e custo. A primeira fase de intervenção neste ciclo de cuidados começa, precisamente, com os Cuidados de Saúde Primários. Em Portugal, existem duas unidades de saúde funcionais, UCSP (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados) e USF (Unidade de Saúde Familiar) modelo A e B, cada uma com processos de trabalho distintos. Este estudo pretendeu encontrar dimensões de sucesso e de melhoria nestas unidades em torno do tratamento destes utentes crónicos e, com isso, consolidar o Valor na Saúde. Para tal, desenvolveu-se um estudo exploratório onde foram aplicados 2 questionários, a 10 médicos e 152 utentes diabéticos e hipertensos, procurando compreender a opinião e experiência em torno do funcionamento das Unidades de Saúde. O tempo de consulta e a centralidade do serviço no utente, como o seu envolvimento, foram duas principais dimensões destacadas. Concluiu-se de que existe uma distinção de foco em cada modelo, e que o atual sistema de saúde não está ainda adaptado à realidade dos diferentes utentes. Ainda assim, a USF-A demonstrou ser capaz de manter um maior equilíbrio de satisfação e de ser um modelo a seguir com vista à implementação e alavancagem de novos métodos de trabalho.