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dc.contributor.authorRaimundo, A.-
dc.contributor.editorRaimundo, António-
dc.date.accessioned2023-01-09T09:53:45Z-
dc.date.available2023-01-09T09:53:45Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationRaimundo, A. (2019). Política externa portuguesa e áfrica: a necessidade de um olhar renovado. EM Raimundo, A. (Ed.). Política externa portuguesa e África: tendências e temas contemporâneos (pp. 13-28). Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL). http://hdl.handle.net/10071/27070-
dc.identifier.isbn978-989-781-168--
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/27070-
dc.description.abstractÁfrica é uma dimensão tradicional da política externa portuguesa. Em leituras de cariz geopolítico sobre a inserção internacional de Portugal no longo-prazo, a região aparece associada ao vector atlântico das relações externas portuguesas. A procura de equilíbrio entre tal dimensão atlântica ou marítima e a dimensão europeia ou continental da sua política externa seria uma constante da orientação externa de Portugal desde pelo menos o século XV, refectindo a sua natureza enquanto pequeno país, semiperiférico e com uma só fronteira terrestre (Borges de Macedo 2006; Teixeira, 2004). Durante a fase fnal do Estado Novo, em particular, a defesa intransigente das colónias africanas face à pressão descolonizadora internacional foi um objectivo central da política externa portuguesa, ao ponto de serem sustidos confitos prolongados em vários desses territórios, com implicações pesadas e duradouras (MacQueen 1998; Pinto 2001; Teixeira, 2015). Tal enfoque e infexibilidade foi motivado pelo tipo de considerações geoestratégicas referidas acima, mas também pela presença de interesses económicos ligados às colónias, bem como pelo conservadorismo e natureza autoritária do regime da altura (Alexandre, 2000; Oliveira, 2008). Além disso, foi inspirado pelo nacionalismo colonial que a partir do século XIX marcou de forma ampla e profunda a visão do país sobre si próprio. Num contexto de acrescida vulnerabilidade nacional, o Império Africano é então mitifcado enquanto “Eldorado” e como parte da “herança sagrada” dos Descobrimentos que importava preservar, passando a ser entendido por sucessivos regimes políticos, até 1974, como garante da identidade e sobrevivência do país (Alexandre, 1995).por
dc.language.isopor-
dc.publisherCentro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/FARH/SFRH%2FBPD%2F99579%2F2014/PT-
dc.relation.ispartofPolítica externa portuguesa e África: tendências e temas contemporâneos-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectPortugalpor
dc.subjectÁfricapor
dc.subjectPolítica externa -- Foreign policypor
dc.titlePolítica externa portuguesa e áfrica: a necessidade de um olhar renovadopor
dc.typebookPart-
dc.event.locationLisboapor
dc.pagination13 - 28-
dc.peerreviewedno-
dc.date.updated2023-01-09T09:52:25Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências Políticaspor
iscte.subject.odsPaz, justiça e instituições eficazespor
iscte.subject.odsParcerias para a implementação dos objetivospor
iscte.identifier.cienciahttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-64180-
Aparece nas coleções:CEI-CLN – Capítulos de livros nacionais

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